sábado, janeiro 30, 2010

Transposição mecânica

O ensino básico e secundário devia ser entregue às câmaras e às comunidades locais”, é mais uma ideia brilhante que sai da fundação Pingo Doce. É preciso não fazer a mais pequena ideia das fragilidades dos municípios para ser capaz de fazer em voz alta uma proposta como esta.

6 comentários :

Anónimo disse...

Os mesmos municípios que deixaram escolas a cair de podre anos a fio, quando era da sua responsabilidade cuidar do parque escolar do básico???

Anónimo disse...

“O ensino básico e secundário devia ser entregue às câmaras e às comunidades locais”

É uma ideia do Pingo doce ou do PS? Ou o partido não tem memória e não se lembra que manteve uma ministra chamada Maria de Lurdes Rodrigues durante quatro anos e meio?

Anónimo disse...

Agora qualquer pessoa que tenha opinião contrária á do governo passa a ser ignorante, inclusive o António Barreto.
O Miguel é contra esta ideia, por neste momento a maioria das câmaras serem do PSD? Ou porque acha que a fragilidade que aponta aos municipios é uma coisa boa para o país e devem manter-se assim?

Miguel Abrantes disse...

Ao leitor de Dom Jan 31, 04:46:00 PM:

Devo ter sido eu que não soube explicar. Tento agora: a maioria dos municípios não tem capacidade para gerir o ensino básico e secundário, nomeadamente por não ter quadros técnicos (em número e qualidade) para desempenhar essa missão.

Vega9000 disse...

Caramba, para grande espanto meu, vejo-me a concordar com o António Barreto. Eu, pelo menos, apoio totalmente esta ideia - acho que seria uma das melhores opções para tornar o ensino muito mais próximo das famílias, responsabilizar ao mesmo tempo pais e professores, e acabar com o vício de culpar sempre "as políticas do ministério" lá em Lisboa pelo que está mal.
Os argumentos de "os autarcas são demasiado burros/incompetentes/corruptos" parecem-me cada vez mais fracos, face à realidade do excelente trabalho realizado por muitas Autarquias por esse pais fora.

Anónimo disse...

Ok, mas se não tem técnicos, pode recrutá-los.
Aposto que o saldo, entre os contratados e os que poderiam ser dispensados do ME seria positivo.
Pelo facto de eventualmente não poder ser posta em marcha de imediato, parece-me mesmo assim uma excelente ideia.