quinta-feira, março 18, 2010

A palavra aos leitores

De um e-mail enviado por Pedro G.:
    Enquanto, para alguns, o país caminha alegremente para o abismo, há quem teime — além fronteiras, claro — em dar notícias animadoras: do que foi conseguido no passado recente e das oportunidades que o futuro próximo pode trazer para a nossa economia.

    Há dias, foram divulgados os resultados do European Innovation Scorecard, da responsabilidade da Comissão Europeia. Em relação a 2008, Portugal subiu um lugar no ranking global da inovação, passando da 17.ª para a 16.ª posição no contexto da UE27. Portugal continua integrado o grupo de países “moderadamente inovadores”, com a particularidade de ter ultrapassado a Espanha.

    Vale a pena lembrar que, na edição de 2008, Portugal havia subido cinco posições em relação a 2007.


    Só mais uns elementos para os pessimistas de serviço digerirem:

      - A taxa de crescimento nos indicadores de inovação quase tripla da média europeia, sendo Portugal o 7.º país que mais progrediu na UE27 num período de cinco anos;
      - Este progresso deve-se em grande medida ao avanço nos indicadores relativos à qualificação dos recursos humanos, no qual Portugal aparece como o 2.º país europeu que mais progrediu;
      - Portugal foi ainda o país que mais melhorou no indicador relativo à despesa das empresas em I&D, o 2.º que mais progrediu no registo de patentes no European Patent Office e o 4.º que mais avançou no grupo de indicadores relativo aos efeitos económicos de inovação.

1 comentário :

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

VAMOS DAR AS MÃOS PELA INTELIGÊNCIA NACIONAL E UMA NOVA ORDEM CAPITAL!
Com 700.000.000 de Euros, valor muito inferior a qualquer linha do TGV em Portugal, constrói-se uma fábrica com uma produção de 400.000 veículos anos.
Na Índia constrói-se primeiro uma fábrica, mesmo que pela mão da Renault-Nissan, que poderá trazer qualquer coisa como 4.000.000.000 € de exportações.
Em Portugal gasta-se o dinheiro primeiro com obras megalómanas com dinheiro emprestado e depois é que se pensa em diminuir a dependência externa.
Não sendo apenas um problema de Portugal, deverão os povos da Europa permitir que cidadãos com capital e sem o mínimo de consciência social de empresa, destruam a economia Europeia?
Não será necessário uma nova consciência e uma nova ordem na repartição e na limitação do capital?

Que Belmiro, Amorim, Berardo e os restantes capitalista nacionais, demonstrem o seu amor à sua polis de origem em detrimento da ganância sem sentido e sem consciência de grandeza e futuro!
Petição para o investimento no transaccionável nacional, petição para a construção de um carro eléctrico nacional, já!