domingo, março 03, 2013

Do “milagre económico alemão” à situação dos países do Sul

O artigo do Público sobre o perdão da dívida da Alemanha faz uma breve referência a uma polémica entre Albrecht Ritschl e Hans-Werner Sinn. O mesmo Hans-Werner Sinn que dá uma entrevista ao diário El País, na qual adianta que a Grécia está com um pé fora do euro e que Portugal está numa situação similar:
    El FMI, que no es precisamente heterodoxo, defiende la mutualización. Y mantiene que el exceso de austeridad europeo es contraproducente.
    En la zona euro la austeridad es inevitable. Es un proceso extremadamente difícil, pero no hay alternativa. Algunos querrían menos ajustes. Lo entiendo. Pero menos austeridad supondría menos sufrimiento ahora a cambio de más dolor en el futuro y de aumentar el riesgo de ruptura del euro. No hay que hacerse ilusiones con el dolor que viene. Será duro. Las devaluaciones internas pueden ser crueles. Pero si algún país cree que va a ser demasiado, se puede salir del euro.

    Es el caso de Grecia, según su tesis. ¿Y España?
    No creo que España tenga que salir. Grecia sí: está en una situación tan desesperada, no podrá prosperar en el euro. Las actuales exigencias europeas sacrifican a una generación a un desempleo masivo. Portugal está en una situación similar.

1 comentário :

Anónimo disse...

O que esta gente não entende é que não há austeridade que previna o sofrimento que virá no futuro próximo, também para os paises que agora estão em situação desafogada.
A Europa, tal como está, assim como a America, não conseguirão competir com o problema da concorrencia desleal que eles próprios causaram e incentivaram : a concorrencia dos paises asiaticos com mão de obra infindável, sem direitos e a preço da chuva.
O que é válido para a industria intensiva em mão de obra, em breve será para as industrias criativas ( já o está a ser , aliás)e para as industrias que vivem do trabalho extremamente qualificado.

A hora da Alemanha vai chegar, que não haja dúvidas.
Talvez nessa altura se perceba quem de facto andou a viver acima das possibilidades de todos os outros, a secar tudo á sua volta para manter um status quou que no fim será a sua desgraça.