sábado, janeiro 15, 2011

Os silêncios de Cavaco

• Miguel Sousa Tavares, O candidato-Presidente que não deve explicações [edição de 8.1.2011]:
    (…) ficámos a saber, por outra via, duas das respostas que ele se recusou a dar, por si mesmo: quem lhe comprou as acções da SLN e quem fixou arbitrariamente o preço de acções que nem sequer estavam cotadas em bolsa. Foi Oliveira Costa - seu ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, ex-membro da sua Comissão de Honra na candidatura de 2005 e financiador da campanha, ex-presidente do BPN e chefe da quadrilha a quem devemos 5000 milhões de euros de responsabilidades financeiras assumidas pelo Estado em nosso nome.

    Restam as outras perguntas a que só Cavaco Silva pode responder, mas a que não responderá: quem e como o convenceu, a ele e à família, a investir na SLN, dona do BPN? Como e porquê resolveu sair? Não estranhou uma mais-valia de 75% ao ano? Não lhe passou pela cabeça que isso pudesse ser um negócio de favor à sua pessoa política? Não desconfiou, para mais sendo professor de Finanças, da solidez de um banco que assim remunerava investimentos particulares? Conhece mais algum cliente do BPN que tenha realizado semelhante negócio com o banco? Ou mais alguém que tenha realizado negócio semelhante com qualquer outro investimento financeiro, nessa altura?
    Responda ou não, já é tarde de mais.

1 comentário :

Anónimo disse...

ninguém fala das theias, tipo amilcar, na angariação de clientes para o bpn. tudo malta fixe, ainda no activo, que empurra a carroça do nacional gamanço. já era altura de editar a arvore ginecológica da cavacada e lista contributos para o pib.