A ideia é pôr fim ao forró: os eleitos locais devem entreter-se com os problemas dos municípios e contratar gente que saiba gerir empresas — ou então optar pelos conselhos de administração, dando o lugar na vereação a outros. Parece uma ideia razoável — menos para o lóbi dos autarcas.
Autarcas de todos os matizes ergueram suas vozes contra mais uma prepotência do Terreiro do Paço. Pretendem continuar a ser, em simultâneo, autarcas e gestores — assim uma espécie de ministros com um (ou vários) pezinho(s) nas empresas públicas.
Um telex da Lusa dá conta de que agora são os gestores municipais de Braga, Évora, Ourém e Alfândega da Fé que não querem ficar sozinhos em casa. Querem a companhia dos autarcas que os escolheram. Atentos, venerandos e obrigados. A bem da nação.
Autarcas de todos os matizes ergueram suas vozes contra mais uma prepotência do Terreiro do Paço. Pretendem continuar a ser, em simultâneo, autarcas e gestores — assim uma espécie de ministros com um (ou vários) pezinho(s) nas empresas públicas.
Um telex da Lusa dá conta de que agora são os gestores municipais de Braga, Évora, Ourém e Alfândega da Fé que não querem ficar sozinhos em casa. Querem a companhia dos autarcas que os escolheram. Atentos, venerandos e obrigados. A bem da nação.
5 comentários :
"Autarcas de todos os matizes"
Ia jurar que a versão 1.1 desta estória falava de uma só cor...
Miguelices...?
Eles comem tudo.
É um lóbi poderoso, fortalecido pela morosidade dos tribunais que não despacha, em tempo útil, centenas de processos visando estes eleitos. A medida anunciada é mais que lógica e peca por tardia.
Sócrates vais ter o meu voto!
Marques Pentes cada vez mais te "afundas"...
João Ferreira
A medida é mais que racional e só peca por tardia. O lóbi mantem-se poderoso, principalmente pela morosidade dos tribunais que não despacha centenas de processos visando estes senhores. Grande parte do vergonhoso atraso deste país deve-se ao poder local, injustamente endeusado.
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