Depois de a Polícia Judiciária ter deitado a mão a uns marinheiros, as Forças Armadas, que eram o último baluarte do Estado de direito, voltam a ser notícia.
O Tribunal Administrativo de Lisboa mandou suspender um «concurso de aquisição de armas lançado no período em que Paulo Portas era ministro da Defesa (…) sob a acusação da "violação do princípio da imparcialidade" e de ter sido concebido à imagem de apenas um dos concorrentes».
Argumenta o Tribunal Administrativo de Lisboa que «o Ministério da Defesa, em 2004, "desenhou um conjunto de requisitos técnicos com carácter excludente e fechado, que apenas permitia a permanência em concurso da firma alemã HK, o que consubstancia a violação do referido princípio da imparcialidade”.» Está em causa um concurso, no valor de 40 milhões de euros, lançado para substituição da lendária G-3.
2 comentários :
Pois, mas não é virgem e toca a todos...tambem na ANA, foram comprados carros de bagageira para o Aeroporto de Lisboa, sem consultar os fabricantes nacionais...o João Cravinho era o Ministro da Tutela, acho que lhe puseram o protesto em cima da mesa, mandou mais a partidarite
É absolutamente normal, em todo o funcionalismo público, fazer concursos em que as pessoas sugerem o que efectivamente pretendem, de acordo com as suas necessidades e hábitos, e darem indicações para que tal aconteça.
Agora dizer "lendária G-3" sem mais explicações é o mesmo que comparar um mosquete a uma metralhadora...
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