• A trapalhada do Envelope 9 continua: Uma disquete com dados de Pedroso foi analisada;
• Nuno Brederode Santos, Um dilema;
• Rui Pereira, Firmeza e moderação;
• Entrevista a Laborinho Lúcio: Os juízes não devem poder fazer greve;
• As trapalhadas das obras públicas: Obras falham prazos e orçamentos.
domingo, outubro 08, 2006
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14 comentários :
Gostei especialmente da crónica do estudado Brederode.
E desta frase em particular:
"De operacionalidade efectiva da polícia económica, dos tribunais e da administração fiscal."
Bonita frase! Como é que o PR não se terá lembrado de uma outra assim tão bonita e descartável?
Depois, ocorreu-me que o estudado Brederode não escreveu nada que me lembre e tenha lido aquando da condenação de Abílio Curto por corrupção.
Ao contrário, Vital Moreira escreveu: para vituperar Abílio Curto por este dizer numa entrevista ao Expresso que o dinheiro tinha ido todo para o PS!
VM indignou-se. Que não! Que o dinheiro tinha sido guardado pelo condenado.
Apetece-me agora dizer: Brederode, vá dar banho ao cão! ( se o tiver).
Quanto ao problema levantado muito bem por Rui Pereira ( por quem tenho alguma consideração intelectual), é o mesmo que já foi aflorado aí num comentário anterior:
Os OPC e o MP, devem recolher provas de um crime e também provas que ilibem de um crime sempre que lhes forem apresentadas ou tiverem conhecimento das mesmas( instrução à charge e à décharge), para repor um princípio de objectividade e uma dignidade na investigação criminal.
Mas não podem subverter, por causa disso ( e às vezes até inverter)o papel primordial que lhes compete: a reconstituição de factos criminais ou a descoberta da sua autoria.
E no caso das polícias, a prevenção criminal.
Um polícia que dispara contra um bandido presumido, deve fazê-lo, como diz Rui Pereira, em condições bem definidas: para defender interesses mais altos do que aqueles que pode afectar com o disparo. Nesses interesses vem a própria vida de quem dispara.
Como escreve Rui Pereira, "só se admite que os polícias disparem sobre alguém para remover o perigo de morte ou ofensa grave e exige-se que respeitem uma cláusula de proporcionalidade".
Portanto, nunca o deve fazer para aplicar justiça sumária, ao modo do far west.
No entanto, esta mensagem não tem sido bem divulgada junto dos polícias. E se tem sido, a tendência é para não ligar.
Por outro lado, o stress da actividade policial, pode explicar os erros que se verificam amiude.
Estude-se o que se passou, antes de condenar seja quem for, mesmo que seja polícia!
Quanto a Laborinho, é óbvio que o elogio a Souto Moura, fica aqui( neste blog) obliterado pelas rferências negaticas que são sempre destacadas.
Laborinho e muitos outros juristas dão razão a SOuto Moura nas querelas que tem vindo a público.
Essa é que é a verdade!
Quanto às obras públicas e à corrupção latente que elas geram, lembro-me sempre, a este propósito de um ex ministro.
Tendo sido modesto empregado da Carris, é hoje um empresário de sucesso com várias empresas e um sucesso inegável na política.
E a propósito disto, lembro-me da crónica de ontem de VPV no Público, intitulada "Um bom polícia?"
Não quero insinuar, que fique bem claro. Quero apenas dizer que me lembro disso.
Flatava a primeira:
Não vi mentira nenhuma e vou ver que a história está mal contada.
Mas isso...
E a disquete do Pedroso? como é? o jornalista também inventou?
Não sei. O que sei é que teminaram os meus comentários por aqui.
Já chega. Obrigado ao Miguel Abrantes.
Boas músicas!
este jose deve ser o tal serventario que existe em todos os locais de trabalho. tanta defesa das corporações dos justiceiros, que mais parece um deles, não será?..
ao longo de 30anos, fala-se de crimes e mais crimes de corrupção e fuga ao fisco de milhões. as TVs e jornais, dizem nomes,relatam situações concretas, por vezez são detidos, posteriormente são libertados até ao julgamento. como estou a ficar amnesio, gostava que o josé me disse-se quantos foram condenados e obrigados a pagar o que roubaram ao estado, quantos, quantos, diga lá sr. josé, os dedos de uma mão serão já bastantes. sabe qual é a opinião do ..ZÉ.. é que vocês comem todos do mesmo TAChO.
kavako
E fica numa emblemática companhia: este kavako promete animação aqui pró blog...pois cada um tem os comentadores que merece.
Até à vista.
Sim, que isto de autocomentários, com direito a vários heterónimos, nem na cabeça do Pessoa...
Ó Miguel a perda do "José" é uma perda, dado que as suas opiniões e conhecimento, pelo menos a mim abria os "olhos" - alguns comentarios desajustados levam á sua decisão, penso eu - é que ainda, não obtive um esclarecimento do "josé" e que está ao seu alcance, para o facto de um cidadão, estar preso preventivamente durante 1 ano, sem saber a razão da sua prisão - é que se chamam a isto, democracia, então, vou ali fazer uma partida de bilhar, e já volto.
Meu caro:
Vou ser breve e incisivo, porque já prometi o afastamento como comentador residente, mas como o MA fez a fineza de me distinguir na primeira página outra vez, por declicadeza, respondo-lhe:
Não há caso nenhum em Portugal que seja como aquele que diz ter acontecido. Ou seja, alguém ficar durante um ano preso e completamente ás escuras relativamente ao que é suspeito.Isto por aqui ainda não é Guantanamo...
Informe-se devidamente e depois reflicta melhor.
O facto de uma pessoa ser interrogada num primeiro interrogatório, sobre factos genéricos relativos a um crime de abuso sexual de menores ( é esse o caso, não é?), não serve de exemplo, mesmo que o tribunal constitucional tenha vindo dizer o que disse. E não disse isso que o meu caro pretende dizer.
O que se passou e passava durante mais de uma dúzia de anos, foi que o arguido em primeiro interrogatório não conhecia toda a matéria concreta de que era acusado pela vítima. Mas conhecia o essencial das imputações e podia reagir a elas, como reagiram alguns.
Quanto aos factos concretos, relativos aos pormenores das horas e locais e outras circunstâncias, isso é outra coisa. E não me venha dizer que isso equivale a ficar durante um anos às escuras e sem saber -coitadinho...- daquilo que é "acusado".
Então para que servem os advogados?!
Não responderei à sua resposta, pelo que já prometi.
Caro José:
Não tendo formação em direito, mas gostando vir aqui para ver aquilo em que o senhor (!?!) que diz chamar-se Miguel Abrantes andava a fazer, notei que a sua presença melhorava significativamente o "ambiente" no Blog. Ir agora embora é deixar o Miguel a falar sozinho (não contam as conversas entre os diversos heterónimos do MA...) e sem explicação de alguns actos de magistrados.
Como não gostaria de viver numa República Rosa, sem direitos nem justiça, é uma pena se nós deixa em tão tristes companhias...
Fale música, fale do que lhe vai na alma, mas fique. Até porque desconfio que o autor do blog provavelmente é pago à peça (visitantes, comentários e posts) e não queremos que morra à fome...
Agradeço a sua atenção, tambem mais não digo, porque não sendo advogado, mais confuso me deixa, é muito provavel defeito das matematicas, que é a minha area de formação.
Como disse, agradeço a sua disponibilidade
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