“A PROCURADORA do DCIAP está a dirigir a maior investigação de sempre a um poder mais resguardado e menos transparente, na sociedade portuguesa, do que os próprios poderes político, económico ou judicial: o das instituições financeiras. A suspeita de um engenhoso esquema de fraude fiscal e branqueamento de capitais que envolve várias instituições bancárias foi levantada graças ao trabalho da Inspecção Tributária (e do eficiente director-geral dos Impostos), mas o DCIAP soube mobilizar os numerosos meios necessários a uma operação desta envergadura e importância. Depois da multa exemplar de 16 milhões de euros aplicada pela Autoridade da Concorrência a cinco multinacionais farmacêuticas, também a banca deixa de ser um poder intocável. A democracia portuguesa está a chegar à fase adulta.”
segunda-feira, outubro 02, 2006
Um ano depois, que aconteceu à Operação Furacão? [5]
O alarido em torno da Operação Furacão foi de tal ordem que, na coluna que então mantinha no Expresso (Altos & Baixos), José António Lima, director-adjunto (e hoje com idênticas funções no Sol), dava vivas à República, alçando a Dr.ª Cândida Almeida, directora do DCIAP, ao primeiro lugar do pódio:
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1 comentário :
já alguem foi condenado em portugal por corrupção e fuga ao fisco? duas razões existem para que tudo fique na mesma:- ou:
1ª.- imcompetencia total da maquina judiciaria;
2º.- compadrio com esta corja de vigarios que roubam o que é de todos.
Lamento que o meu pais esteja a ser espolhiado e nada aconeça. é só blá,blá.
estes hiruditos da ciencia criminal são a vergonha nacional. rua com os imcompetentes. vão trabalhar pro campo, aí sim há dignidade e sabêr.
Kavako
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