A discrição da procuradora a quem foi confiada a coordenação do processo Apito Dourado continua ao mesmo nível. Não há televisão, rádio ou jornal que não obtenha informação sobre as suas aventuras no mundo do futebol. Depois da profusa reportagem no Correio da Manhã de ontem, hoje tropeçamos em Maria José Morgado em tudo o que é comunicação social. À Sábado, por exemplo, dá uma entrevista em que mostra uma cópia do pedido de demissão da Polícia Judiciária, surge numa fotografia com o marido, revela que não se esquece de entregar pizzas aos operacionais em serviço, conta que prescindiu do seu carro de serviço para que este pudesse transportar detidas a Tires enquanto ela vestia a pele de cidadã anónima e apanhava o metro para o regresso a casa [“Foi uma das viagens de metro mais felizes da minha vida”] e até promete estudar os processos que tem em mãos no Natal. Terá tempo para isso, com tantas e tão longas entrevistas?
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