Sei que não parece, mas o sector das obras públicas e da construção civil está também sujeito à supervisão de uma entidade reguladora. Trata-se do IMOPPI, Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário. Há uns tempos, num comentário a uma notícia do Diário Económico, um leitor sintetizou assim o estado em que se encontra o regulador do sector: “O problema do IMOPPI é ter sido capturado pelos interesses que pretensamente pretende regular.”
Acontece que, periodicamente, o presidente do IMOPPI, Ponce de Leão, manda fazer uns “eventos” para demonstrar que o regulador está vivo — e para desmentir a ideia de que os empreiteiros, embora não estando, estão à frente do IMOPPI. Por acaso, tais “eventos” têm coincidido sempre com mudanças governativas ou reestruturações do sector (em que os dirigentes ficam em gestão corrente, o que acontecerá agora com o PRACE).
Nomes de código dos três “eventos” realizados pela mão de Ponce de Leão: “Arrastão”, “Aparição” (na zona de Fátima) e, agora, “Última Ceia”. Se em relação ao primeiro “evento” se aceita que não tivesse produzido resultados, porque foi divulgado antecipadamente tratar-se de uma acção pedagógica (seja isso o que for), no que toca aos restantes esperam-se resultados. Ponce de Leão tem, no entanto, um pequeno problema: para obter resultados, é preciso tratar a papelada recolhida, o que ainda não aconteceu…
[Posts anteriores sobre o IMOPPI: aqui, aqui e aqui.]
Acontece que, periodicamente, o presidente do IMOPPI, Ponce de Leão, manda fazer uns “eventos” para demonstrar que o regulador está vivo — e para desmentir a ideia de que os empreiteiros, embora não estando, estão à frente do IMOPPI. Por acaso, tais “eventos” têm coincidido sempre com mudanças governativas ou reestruturações do sector (em que os dirigentes ficam em gestão corrente, o que acontecerá agora com o PRACE).
Nomes de código dos três “eventos” realizados pela mão de Ponce de Leão: “Arrastão”, “Aparição” (na zona de Fátima) e, agora, “Última Ceia”. Se em relação ao primeiro “evento” se aceita que não tivesse produzido resultados, porque foi divulgado antecipadamente tratar-se de uma acção pedagógica (seja isso o que for), no que toca aos restantes esperam-se resultados. Ponce de Leão tem, no entanto, um pequeno problema: para obter resultados, é preciso tratar a papelada recolhida, o que ainda não aconteceu…
[Posts anteriores sobre o IMOPPI: aqui, aqui e aqui.]
2 comentários :
O Leão é um homem de mão do Jorge Costa (o do Boavista) que recebe ordens do Valentim ..... O mundo é mesmo pequeno .....
Este tipo de organizações do estado, é um despesismo completo - não orienta nada, não fiscaliza nada e não define nada - tenho essa consciencia.
Como é possível, um palacete, antigo tribunal de Cascais, optimamente bem localizado, junto á praia, tenha sido vendido em haste publica (???) por 700 mil contos - palacete e terreno.
Foi um negocio das arabias.
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