João Miranda escreve posts à razão de três por hora. Não é uma empreitada tão penosa quanto se possa pensar porque o exercício se circunscreve a verter ideias feitas sem as confrontar com a realidade.
Veja-se um exemplo. O blasfemo depara-se com uma notícia que dá conta de que os CTT registaram lucro recorde e vão pagar primeiro dividendo ao Estado. Antes que a realidade faça em fanicos as suas crenças, Miranda abre a gaveta e publica: “Monopólio dá lucro”. As crenças continuam a salvo.
Pouco importa que os CTT já fossem um monopólio antes de darem lucro. Pouco importa que o “correio leve” seja a única área de negócio em que a empresa detém o exclusivo e que isso resulta em grande medida de não ser rentável. Os privados não têm grande interesse em se meter num negócio que os obrigue a ter de entregar cartas no Pulo do Lobo. Pouco importa que o “correio leve” represente apenas 45 por cento da actividade dos CTT. Pouco importa que a actividade do “correio expresso”, que representa quase tanto como o “correio leve”, esteja liberalizado. Pouco importa que os CTT tenham adquirido participações noutras empresas, em Portugal e na Espanha. Pouco importa que os CTT tenham levado a cabo uma operação de redução de custos. Pouco importa que, a par da melhoria notória dos resultados operacionais, os CTT tenham obtido ganhos financeiros envolvendo a renegociação das suas responsabilidades com o pessoal (pensões, planos de saúde, etc.).
O que importa mesmo é que as crenças de João Miranda estejam a salvo. Para as expor, como se calcula, a última coisa que interessa é ler as "contas" dos CTT. O liberalismo está em boas mãos: nas de Miranda (e nas de Arroja, claro).
Veja-se um exemplo. O blasfemo depara-se com uma notícia que dá conta de que os CTT registaram lucro recorde e vão pagar primeiro dividendo ao Estado. Antes que a realidade faça em fanicos as suas crenças, Miranda abre a gaveta e publica: “Monopólio dá lucro”. As crenças continuam a salvo.
Pouco importa que os CTT já fossem um monopólio antes de darem lucro. Pouco importa que o “correio leve” seja a única área de negócio em que a empresa detém o exclusivo e que isso resulta em grande medida de não ser rentável. Os privados não têm grande interesse em se meter num negócio que os obrigue a ter de entregar cartas no Pulo do Lobo. Pouco importa que o “correio leve” represente apenas 45 por cento da actividade dos CTT. Pouco importa que a actividade do “correio expresso”, que representa quase tanto como o “correio leve”, esteja liberalizado. Pouco importa que os CTT tenham adquirido participações noutras empresas, em Portugal e na Espanha. Pouco importa que os CTT tenham levado a cabo uma operação de redução de custos. Pouco importa que, a par da melhoria notória dos resultados operacionais, os CTT tenham obtido ganhos financeiros envolvendo a renegociação das suas responsabilidades com o pessoal (pensões, planos de saúde, etc.).
O que importa mesmo é que as crenças de João Miranda estejam a salvo. Para as expor, como se calcula, a última coisa que interessa é ler as "contas" dos CTT. O liberalismo está em boas mãos: nas de Miranda (e nas de Arroja, claro).
19 comentários :
Acho que o J. Miranda anda metido nas anfetaminas.
Só assim se percebe a leviandade com que jorra ideias obtusas embrulhadas em papel brilhante.
O joão miranda não passa de um mero artrópode lacaio de alguns fascistas. a coberto das liberdades democraticas, o servo escriva só diz disparates, como mente como um eunuco.
Pouco importa que o “correio leve” seja a única área de negócio em que a empresa detém o exclusivo e que isso resulta em grande medida de não ser rentável. Os privados não têm grande interesse em se meter num negócio que os obrigue a ter de entregar cartas no Pulo do Lobo.
Enquanto o "correio leve" não for liberalizado, e o Estado não financiar com impostos os seus próprios serviços postais, é perfeitamente absurdo decretar que o sector "não é rentável". De resto, é verdade que nenhum privado se mete num negócio onde vá perder dinheiro por ter de "respeitar" "serviços público" a "preços sociais" - o que é um forte indicador que o Estado está a perder dinheiro dos contribuintes para sustentar "almoços grátis" - os de quem deles beneficiam, e os de quem no Estado os providencia.
"o que é um forte indicador que o Estado está a perder dinheiro dos contribuintes para sustentar "almoços grátis" - os de quem deles beneficiam, e os de quem no Estado os providencia".
Consegue provar?
Essa dos "almoços grátis" já mete nojo.
A ser verdade, tem ciúmes de não ser convidado?
É que anda para aí muita gentinha a "oferecer-se" e, como são repudiados (por essa "escumalha" que veio de Macau, Alijó, Covilhã, etc, etc) toca a ser liberal e a dizer "Aqui d´el Rei, ai os meus impostos"!
Assim naquela base do jcd e Cias....
Paradoxalmente é essa mesma gentalha que se opõe ao fecho de pseudo-maternidades anacrónicas, à racionalização dos serviços públicos, etc, etc.
Se fossemos a meças sobre "almoços grátis" o resultado seria preocupante ali para as bandas do Blasfémias, mas cala-te boca...
Os jaquinzinhos de escabeche que como ao Al moço sou eu que os pago e o aa e o jcd não têm nada a ver com isso!
Entendidos?
João Miranda é um pro lixo.
Sócrates e a Independente
Documentos põem em causa a licenciatura do primeiro-ministro
A manchete do semanário Expresso coloca em causa o diploma de engenheiro do primeiro-ministro. José Sócrates foi aluno da Independente. Na capa do Jornal está escrito que a universidade emitiu o diploma de José Sócrates num domingo.
Acrescenta o Expresso que a Independente envolve o primeiro-ministro na confusão dentro da instituição e que a Universidade mostrou aos jornalistas do Expresso documentos que põem em causa a validade da licenciatura de José Sócrates.
O semanário diz ainda que responsáveis da universidade afirmam nunca ter visto José Sócrates na Independente.
O Expresso falou ainda com um professor do primeiro-ministro que garante que Sócrates teve um curriculum "demasiado exigente". O semanário falou também com antigos colegas que testemunham a favor do actual chefe do governo.
Caro António (AA):
A questão que coloca é uma outra questão, sobre a qual teremos certamente possibilidade de discutir em breve (aqui e noutro local…). O que pretendi realçar neste post é que o João Miranda assenta a sua argumentação numa premissa que é falsa: o que é “monopólio” do Estado (o “correio leve”) não dá lucro. Quis, no fundo, mostrar que o blasfemo Miranda debita uma série de ideias (preconceitos) que não resistem a um confronto com a realidade. Foi só isso.
Um abraço
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1289850
Atão e o expesso, Miguel...?
Ao que chegou a falta de vergonha:
Um xuxa a falar em "pseudo-maternidades anacrónicas" e "racionalização dos serviços públicos" e a chamar nomes a quem se opõe a isto.
Precisavam, estes invertebrados, de ser sodomizados.
Mas com um ferro em brasa, não fossem gostar do tratamento.
Em 2006, lucros dos CTT sobem 286% para 67 milhões.
«É conhecido que comportamentos menos éticos têm prejudicado gravemente algumas organizações e os seus colaboradores. As suas consequências traduzem-se genericamente na perda de clientes, de trabalhadores, de vendas e da reputação, a qual leva anos a construir. Várias empresas não recuperam mais»."Código de ética dos CTT".
.
Pelo menos têm o conhecimento da realidade comercial!
.
Levar essas palavras, bonitas no papel, á prática é que se revela uma missão difícil de realizar.
Senão vejamos!
a) Cartas que são para entregar na minha morada no Casal do Marco vão sistemáticamente parar á mesma direcção na Aldeia de Paio Pires, apesar de explicitamente estar bem estampada no envelope e em letras garrafais, a outra povoação á distãncia de 3 Km.
b) Encomendas (urgentes) expressas, importantes porque são amostras para fabrico de peças, que voltam ao expedidor porque foram transportadas pelos CTT para moradas erradas!
Em consequência disso já me obrigaram a fazer viagens não programadas ao norte e á Figueira da Foz com prejuízo em tempo e dinheiro.
c) Cheques enviados por clientes, endossados e que desapareceram, tendo sido um deles levantado. Este assunto está em tribunal!
d) Cartas para outras direcções que são entregues na minha morada.
e) Apesar de reclamações escritas, nada foi modificado até agora e apesar de bem fundamentadas, não houve até agora a reposição dos meus prejuízos.
f) Ultimamente chegou um cartão de crédito mas desapareceu a carta com o código, tendo esse facto sido objecto de uma queixa no banco respectivo.
g) Cartas e encomendas registadas que não são entregues no dia seguinte e que obrigam sistematicamente a uma busca através do sistema informático pelo código de envio.
h) Mudanças constantes de carteiro, obrigando aqueles que não conhecem a zona a perderem tempo no seu reconhecimento.
.
Com esta qualidade de serviço é natural que tenham lucros excepcionais pois quem sofre é quem paga serviços que deveriam ser de qualidade mas são na actualidade um serviço rasca e que não nos merece confiança!
Há falta de ética no serviço prestado aos seus clientes e nos serviços em que posso dispensar os CTT, não hesito, como foi o caso de encomendas de fábricas para nós e da nossa parte para os clientes!
.
Mas este caso torna mais urgente o repensar do estado e daquilo que os cidadãos pretendem que o mesmo seja!
.
Se queremos um estado somente regulador ou proprietário de empresas como esta!
.
E se são propriedade do estado, porquê não existe um código de ética que limite o lucro, optimizando ao mesmo tempo a qualidade do serviço prestado ao mesmo tempo que se valoriza a função social da mesma.
.
Ou teremos que ter um estado com a propriedade e controlo dos serviços efectivamente essenciais á nação e ao seu povo, privatizando todo o resto?
.
Quanto a mim esta última é a melhor solução para o governo de Portugal.
« Cartas que são para entregar na minha morada no Casal do Marco vão sistemáticamente parar á mesma direcção na Aldeia de Paio Pires, apesar de explicitamente estar bem estampada no envelope e em letras garrafais, a outra povoação á distãncia de 3 Km.»
O que queria dizer era que as letras garrafais no envelope são as da indicação do Casal do Marco e que mesmo assim,sistemáticamente as cartas e encomendas vão parar á outra povoação de Paio Pires, á distância de 3 KM.
.
As minhas desculpas pela confusão!
Anonymous [Sáb Mar 31, 12:57:30 AM]:
"Precisavam, estes invertebrados, de ser sodomizados.
Mas com um ferro em brasa, não fossem gostar do tratamento."
À laia de aconselhamento on line, diria o seguinte:
Esse tipo de tratamento que preconiza para os que pensam diferente de si e a que me atrevo a incluir os «clisteres de alcatrão», são métodos próprios dos algozes de Guantánamo e de reaccionários da sua estirpe.
Reconhecendo que V é um deles, emigre e construa um condomínio fechado à boa maneira de Gulag, mas meta-se só a você lá dentro...
O FASCIMO NA VENESUELA, E NÓS POR CÁ TÃO DISTRAÍDOS.
El caso de censura de Radio Caracas Televisión es uno de censura extrema". Así lo calificó Gregorio Salazar, presidente del Sindicato Nacional de trabajadores de la Prensa, en su participación este viernes en el programa La Entrevista.
"Ya no es que te intimido, ya no es que te amenazo, ya no es que voy a evitar que salga una información 'x' sino que es que te cierro. Evito que digas cualquier cosa; no sólo que informes sino que también entretengas, que cumplas la misión para la que has venido trabajando y preparándote durante 23 años", agregó.
Pero destacó luego: "Yo siento que con el pasar de los días el caso de Radio Caracas Televisión se está convirtiendo en una gran cruzada nacional en defensa de la libertad de expresión y el derecho a la información. En defensa del pluralismo en democracia y en defensa de la libertad al trabajo que devengan de acá más de 3 mil personas".
A Câmara do Montijo -- onde se situam os locais agora "descobertos", com nove anos de atraso, pelos adversários da Ota -- rejeita a localização do novo aeroporto de Lisboa a sul do Tejo:
«As Reservas Naturais dos Estuários do Tejo e do Sado, a enorme mancha de montado de sobro existente na região, as áreas agrícolas protegidas, constituídas pela Reserva Agrícola Nacional, Reserva Ecológica Nacional e Rede Natura 2000 são razões mais do que suficientes para rejeitarmos a construção do novo aeroporto nos diversos locais apontados para a margem sul do Tejo»
. Mas já se viu que os valores ambientais não impressionam muito os novos
"Liberdade de ensino"
O Ministro do Ensino Superior faz bem em gerir o dossier da Universidade Independente com o cuidado devido e em estrita conformidade com os poderes que a lei lhe dá.
Por várias razões: primeiro, para não ser acusado de ingerência autoritária numa instituição privada; segundo, para mostrar o absurdo da legislação do ensino superior privado, que não cuidou de estabelecer requisitos exigentes de idoneidade institucional e financeira das entidades instituidores de escolas de ensino superior particular; terceiro, para evidenciar até onde podem levar as noções e práticas irresponsáveis da liberalização do ensino, como sucedeu no ensino superior, sem a necessária regulação e supervisão pública.
Os nossos campeões da "liberdade de ensino" também devem ter fartos motivos de inquietação.
Eficiência no sector público
Devido em grande parte à redução de custos, os CTT obtiveram excelentes resultados em 2006, o que é tanto mais importante quanto o negócio dos correios já está em boa parte aberto ao mercado e à concorência, estando prevista para breve a liberalização geral.
Quem não gosta nada destes resultados são naturalmente os que sustentam que as empresas públicas são por natureza ineficientes e que vivem à custa do orçamento do Estado e do dinheiro dos contribuintes. Esta, ao invés (tal como várias outras, aliás) contribui para o orçamento e poupa dinheiro aos contribuintes.
Resolución del Consejo Directivo de la AIR en caso RCTV
La Asociación Internacional de Radiodifusión - AIR organización que representa a más de 17.000 emisoras privadas de radio y televisión de las tres Américas, Europa y Asia, reunida especialmente en Caracas, ha constatado in situ la grave amenaza que se cierne sobre la Libertad de Expresión en Venezuela si se impide que Radio Caracas Televisión RCTV siga transmitiendo, tal como ha sido anunciado por el gobierno venezolano.
La Asociación Internacional de Radiodifusión, se ha dirigido por carta al Presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Sr. Hugo Chávez Frías, haciéndole llegar las siguientes consideraciones:
La administración del espectro radioeléctrico, que es patrimonio de la Humanidad, corresponde al gobierno de Venezuela, pero esto debe hacerse en concordancia con el derecho de las audiencias a sintonizar la estación de su preferencia, de los periodistas a ejercer la libertad de informar y opinar sin limitaciones ni cortapisas y de los radiodifusores a continuar su actividad en condiciones de estabilidad y seguridad jurídica.
AIR confía en que las instancias administrativas y judiciales, nacionales e internacionales, actúen de manera independiente y de conformidad con lo garantizado en el ordenamiento jurídico de la República Bolivariana de Venezuela y los Tratados internacionales vigentes.
El respeto y protección de las Libertades Democráticas y el clima de concordia y buena voluntad, son condiciones necesarias para la instauración de un ámbito de diálogo positivo compatible con el derecho y el deber de los medios de informar y ejercer su libertad de opinión y de crítica.
Por lo expuesto la AIR, ha solicitado respetuosamente al Presidente de Venezuela, que reconsidere la medida anunciada, en la certeza de que someter su derecho a adoptar una decisión administrativa a principios y criterios de orden superior, internacionalmente admitidos y respetados, favorecerá el ejercicio de la Libertad de Expresión en su país.
Montevideo, marzo de 2007
e pouco importa que tenham pago prémios de desempenho miseráveis aos seus colaboradores.
Enviar um comentário