O João Miranda escreveu (aqui), eu comentei (aqui) e ele respondeu (aqui e aqui). A bota não bate com a perdigota. O João Miranda insiste que os CTT dão lucro porque são um “monopólio legal [que] pode ter lucros reduzindo a qualidade ou subindo os preços.” E conclui: “O lucro foi conseguido à custa de preços fictícios e não é comparável com a noção de lucro das empresas privadas.”
Que nos revela a realidade? Apenas o correio tradicional continua a ser “monopólio legal” dos CTT. Essa área de negócio corresponde a cerca de 45 por cento da actividade da empresa. Assim, mais de metade das suas vendas ocorre num “mercado aberto”.
Acresce que o correio tradicional não é um segmento de negócio rentável. Os CTT têm obrigações de serviço público a cumprir. Portanto, os lucros que os CTT obtiveram em 2006 resultam de outras actividades e operações. É o mistério que as teorias do blasfemo não o ajudam a desvendar.
João Miranda ignora a realidade. Trata os CTT como se toda a sua actividade estivesse protegida pelo “monopólio legal”. Quando um opositor se revela autista, recusando-se sequer a olhar de soslaio para a realidade, como se pode continuar a discutir?
PS — Tudo o resto que João Miranda escreve sobre os monopólios (e coisas afins) é um pouco mais complexo do que o blasfemo quer fazer crer com os seus raciocínios lineares.
domingo, abril 01, 2007
Monopoly
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6 comentários :
É esse o "mal" do Blasfémias.
São tão minimalistas e redutores (vide jcd tb) que para aquela "seita" tudo se circunscreve somente ao branco e ao preto.
Brilhante resposta ao ataque do expesso às patranhas do engenheiro...
O mal do JM é não ter experiencia de trabalho, portanto, desconhece as ameaças, concretas, que os CTT tem na sua area de negocio... devo dizer, em tempos, ajudei a implementar no mercado a recolha e a entrega, diario e na hora ,de correio peresonalizado, falo de uma area de negocio de há mais de 20 anos.
Portanto, o JM, deve ser um jovem, dedicado a escrever, isso não lhe da autoridade para escrever sobre coisas que desconhece.
O que se pode dizer da actual gestão dos CTT , é que é excelente...parabens ao Luis Nazare e a todos que contribuiram para o excelente desempenho
nota: falo de uma empresa que tinha (e hoje varios) um avião permanentemente no ar para entrega de documentos.
Assina: Ouriço
Falar sobre os CTT como empresa é falar sobre aquilo que desconhece pois a sua experiência empresarial é certamente nula!
Pode certamente teorizar sobre uma conduta empresarial mas fica mal visto se pretender ensinar o padre nosso ao vigário!
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A gestão dos CTT é pior do que péssima do ponto de vista ético e do ponto de vista social tal como uma empresa em que o accionista "estado" é preponderante na escolha do seu gestor!
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E desse ponto de vista há duas acções a considerar:
a) Uma acção propositada de gestão danosa em relação ao serviço que presta considerando o preço que exige, procurando obter o máximo lucro com o menor investimento!
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b) Incompetência pura de quem escolhe o gestor e a capacidade duvidosa do mesmo para ocupar um lugar de tal responsabilidade!
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Os factos:
a) Máximo lucro
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b) Mínima qualidade de serviço e respeito pelos clientes.
E mais!
A previsível liberalização em 2009(se não estou em erro)é um gato escondido com rabo de fora, em termos políticos!
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Essa liberalização deveria ocorrer JÁ!
A blasfemia que Jm lança sobre os CTT são pura demagogia e só demonstram a falta de conhecimentos tecnicos e profissionais.Neste país é assim, qualquer badamerda fala e comenta tudo como se fosse um premio nobel.somos um pais de trogladitas desfasadas das realidades.
vejam o caso na costa da caparica, as tv só oscultam os velhos que por ali passam, todos dão o seu palpite, nunca se dando ao cuidado de ouvir pessoal técnico de sector, alias há centenas de exemplos e este JM é mais um desses olheiros sem beira nem eira. ou seja é um badamerda da blasfemia. acho que é dar demasiada importancia a individuo estruturalmente de baixo nível, é um caso sem cura.
"oscultam" é forma do verbo "oscultar"?
Que tal "auscultar" um prontuário ortográfico antes de falar de "um pais de trogladitas desfasadas das realidades"...
(a propósito: "trogolAditas" e "desfasadOs"...)
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