quinta-feira, setembro 06, 2007

A palavra aos leitores – Ainda a Somague


Vale Abraão



Um leitor do CC enviou-nos o seguinte e-mail:

    “Recomendo visita ao Hotel de Vale Abraão - Hotel Aquapura em www.aquapurahotels.com.

    Trata-se da recuperação da mítica Quinta de Vale Abraão de Agustina Bessa Luís e Manuel de Oliveira e a sua transformação em unidade hoteleira. Até aqui, tudo bem. Só que o projecto foi no tempo de Barroso/Lopes catalogado pela API - Agência Portuguesa para o Investimento como um projecto PIN. Tudo bem, não fora a forte componente imobiliária, com construção de edifícios de apartamentos (Villas da Vinha e do Rio) para venda, sendo que um, de vários andares, foi, pasme-se, plantado mesmo juntinho ao Rio Douro.

    O capital social da Aquapura Hotel Villas & Spa, de sete milhões de euros, divide-se entre a Gespura (de Diogo Vaz Guedes), com 61,75 por cento, o Banco Privado Português (BPP), com 23,5 por cento, António Mexia (presidente executivo da EDP que participa no projecto a título pessoal), com 9,5 por cento, e Miguel Simões de Almeida, com cinco por cento¹. Pois! Vaz Guedes associado a outros empresários e, note-se, a António Mexia, Ministro da Obras Públicas do Governo de Santana Lopes.

    PIN? Pois claro! E já agora é de enaltecer a visão das Estradas de Portugal (JAE) em melhorar de pronto o troço da 222 (Foz do Varosa - Penajóia), que passa ao lado de tão importante empreendimento. (…)

    ¹ No Google, V. "aquapura vaz guedes mexia".”

3 comentários :

Anónimo disse...

é um escândalo

Anónimo disse...

Com que entao a usar o computador do serviço para controlar o blog. E depois critica os outros Dr. Miguel Abrantes. Vocemece tem cá uma moral. Realmente fica-lhe bem esse papel de defendor do regime. O PInto de Sousa vai-lhe uma medalha de cortiça no 10 de junho, já que no vencimento não lhe vão por mais nada.

Rosca

Anónimo disse...

Não há financiamentos grátis (11)
«PSD e Somague ilibados no caso do financiamento das eleições de 2001»- diz o Diário Económico de hoje.
Mas não é verdade. O que não vai haver é investigação, para efeitos penais, de algum favor que tenha sido proporcionado à Somague em contrapartida do financiamento. Mas o pagamento da Somague constitui um ilícito administrativo, sendo punido com sanção pecuniária pelo Tribunal Constitucional.
Um pouco mais de rigor, sff.