sexta-feira, setembro 28, 2007

Sugestões de leitura

Teodora Cardoso, Conhecimento imperfeito

    “Agora que a crise chegou, centrada nos Estados Unidos e não podendo, por isso, ser atribuída à irresponsabilidade latino-americana nem ao ‘cronyism’ asiático, há dois riscos que já se tornaram claros no que respeita ao debate sobre a arquitetura e regulação do sistema financeiro.”

    “Há dois anos, o actual Governo anunciou a sua intenção de rever a situação e a constituição de um grupo interministerial, do qual nunca mais houve notícia. Sabe-se há meses que o Ministério da Saúde anda a preparar um diploma próprio, do qual não existirá ainda versão definitiva. Do que dele transpirou, exige que os pacientes à entrada do internamento registem a sua vontade de ter ou não assistência religiosa, restringindo o contacto dos ministros das várias confissões aos que o solicitaram. Uma regra que, parece, não agrada à Igreja Católica, que chama "ridícula", "inaceitável" e "inconcebível" à proposta. É compreensível. É aliás bom sinal. Quem tem um monopólio detesta perdê-lo. O que decerto não se poderá compreender é que, em 2007, um governo socialista de um Estado constitucionalmente laico não faça o que tem a fazer - e que há muito já devia ter sido feito.”

4 comentários :

Anónimo disse...

Seria interessante saber como é que um paciente que não saiba escrever ou que se encontre inconsciente à entrada de um internamento pode "registar a sua vontade de ter ou não assistência religiosa", como diz que diz a lei a alegada namorada do primeiro ministro deste governo laico que, segundo a sobredita,fez "o que ha muito já devia ter sido feito".Aguarda-se que a madame em questão explique como é.Ou,não o fazendo,com isso explique a sua má fé ou consabida estupidez.

Anónimo disse...

Acho que o estado não tem suportar tal encargo.Cabe aos fieis pedir ou solicitar a presença de sacerdotes, suportando o seu custo e nada mais.
Já agora quero afirmar que sou catolico, mas há que separar as aguas.

Anónimo disse...

O Estado suporta muito pouco(em qualidade e em quantidade)face ao que nos esmifra em impostos.Alegados"católicos" como o camarado ribeiro não enganam ninguem pois não passam de meros comentadores que a máquina deste poupadinho governo,gastando milhões,espalha pela blogosfera e por toda a comunicação social.Deixem-se farisaísmos e de fazerem de nós parvos.

Anónimo disse...

O Estado é laico. A Constituição assim o diz. Já era tempo de acabar com TODAS as religiões, sejam elas de que cariz forem, repito, SEJAM ELAS DE QUE CARIZ FOREM, serem pagas pelos contribuintes ou seja pelo erário público..seja lá onde for. O Ministro da Saude, declarou que o Serviço Nacional de Saude, tinha que emagrecer também pelo lado das despesas superfluas. Aqui está uma excelente medida!!