terça-feira, janeiro 08, 2008

De Ílhavo ao Entroncamento por SMS: o fim anunciado das reuniões de análise da situação política

Nunca tinha ouvido falar da senhora — e os leitores do CC também não, possivelmente. Mas a verdade é que Paula Carloto, muito citada nos jornais por estes dias, já é, desde Outubro, o “braço-direito de Luís Filipe Menezes na comissão política nacional do PSD”.

Antes, havia trabalhado com vários líderes do PSD e fora vereadora e presidente da assembleia municipal do Entroncamento, ainda que não tivesse contribuído, que se saiba, para nenhum fenómeno local. Foi também deputada, tendo defendido com inegável brilho a necessidade de revogar o diploma que permitia a não licenciados em arquitectura assinarem projectos [“os actos próprios da profissão de arquitecto competem exclusivamente a arquitectos”, sustentou, em 2003, no hemiciclo].

O 24 Horas adianta que Paula Carloto “[c]hegou ao Parlamento, mas depois virou-se para a vida empresarial.” E aqui começam os seus problemas:

    «Foi aqui que as malhas da sindicância à CML a foram apanhar. De acordo com o relatório, ontem citado no jornal "Público", o arquitecto César Ruivo, chefe da Divisão de Estudos e Valorização do Património, interveio ilegalmente em dois processos de licenciamento em que tinha "interesse directo" e Paula Carloto é sua companheira e... sócia numa empresa de arquitectura

Ribau Esteves, o secretário-geral laranja, já tomou conta da ocorrência. Disse ao 24 Horasque trocou uma série de mensagens via telemóvel com Paula Carloto”. À cautela, “a nova estrela da comissão política nacional do partido” e “braço-direito de Luís Filipe Menezes” deixou de constar do site do PSD como membro da comissão política. A senhora garante que ainda faz parte da comissão política.

3 comentários :

Anónimo disse...

O Dec. 73/ 73 foi o sustento da espécie ameaçada dos patos-bravos durante décadas. Os Arquitectos têm razão.

Anónimo disse...

Mais uma vigarice. Esta gente laranja não sabe outra? Gamam em tudo que é sitio. Gente reles sem nivel. O povo não vê? Como se pode confiar nestes bastardos?

Anónimo disse...

A historia da doutora e do senhor arquitecto ja vem detras. Investigue-se a passagem do referido pela Camara de Torres Novas... Da pano para mangas. Por alguma razao tiveram de vir para Lisboa!