Seja lá o que quer dizer “auto-avaliação” ou “avaliação cooperativa”, a verdade é que a Fenprof, que “está a elaborar um sistema alternativo de avaliação de docentes”, já admite a necessidade de os professores serem avaliados.
Agora é comparar o que Mário Nogueira dizia há uns meses com o que diz hoje.
11 comentários :
Essa é que é essa!
Mas quem ouvir o senhor parece que agora é que vai obrigar a ministra a ter uma avaliação!
Que falta de ética! ( como diria Sarsfield Cabral)
Este tipo merece algum crédito?
A avaliação que faço é que está a baixo de cão.
Basta ser comunista para se desconfiar do que pretende, nada é da cabeça dele, vem do comite aqui sim determinam o que o papagaia vai dizer ou fazer.
Mário Nogueira, membro do CC do PCP
Ainda mal o ano lectivo começou e já Mário Nogueira tenta organizar manifestações de professores, compreende-se, perante o falhanço da greve geral da função pública o PCP socorre-se daqueles que anda mais irritados, tratando-os como tropa de choque. Pouco importa que a FENPROF tenha assinado um protocolo em torno da questão da avaliação, agora o argumento é que os professores estão asfixiados.
Será desta que os professores vão dizer ao PCP que não são tropa de choque?
Sou professor, não sou do PCP mas dá-me pena que ver como se deturpa uma realidade...podia ser por ignorância (o que não falta são treinadores de bancada a falar de Educação e mais especificamente da Escola de hoje...agarrados a uma imagem da escola que adquiriram quando eram alunos, mas que já não corresponde à realidade), mas com tanta reportagem, tanta entrevista, tanta informação sobre o que pensam os professores, que cada vez me convença mais que ninguém é tão burro assim...é mais má fé que outra coisa...
Caro prof. só não vê quer ou por mero oportunismo de ocasião se deixa levar pelo canto do vigario....do nogueira, que não passa de um instrumento politico do pc.
Os prof. perdem toda a legitimidade quando são (defendidos) por gente partidaria do obscurantismo, da ditadura e da repressão.
Não me reconheço em Nogueira, mas quero esclarecer que os professores já eram avaliados antes de Pinto de Sousa e da sua sinistra.
O problema da 3ª república é que para instituir um regime totalitário é necessário destruir os grupos mais escolarizados. A partir daí é fácil controlar o povo.
Na Polónia ocupada, os alemães prenderam num dia, em Varsóvia, todos os homens que vestiam fato e colarinho branco -destino campos de concentração; quanto aos russos
assassinaram todos os oficiais (quase todos milicianos) que lhe cairam nas mãos. A Polónia levou 40 anos a recuperar, mesmo tendo por detrás a Igreja de Roma.
Comecemos a pensar seriamente no que se passa, com visão de conjunto; e parem os falhados das escolas de achincalhar os professores -amanhã serão eles e os descendentes a sê-lo.
Quanto às crianças e jovens pensem: porque é que hoje em Portugal chegam às universidades menos filhos de trabalhadores indiferenciados do que em 1950, em pleno salazarismo?
Parece que havia então mais oportunidades. È triste que a democracia seja apenas o perpectuar de...
Sou professora há trinta e tal anos e nunca fui do PCP, mas este governo é do pior que há e o mis mentiroso de empre em Portugal.
Se a Fenprof lutar contra eles , tem o meu apoio embora para muitos professores a Fenprof já se tenha vendido a este governo ditador em Março passado..
Caro professor me confesso:
Mário Nogueira lá fará o papel dele...No entanto, além de poder ser do PCP, é secretário geral da Fenprof, (foi eleito) e milhares e professores continuam a pagar as quotas dos sindicatos da Fenprof. Não concordando com todas as posições da Fenprof, considero que está a fazer um bom trabalho no que aos professores diz respeito.
Os professores só perdem a legitimidade quando defendem causas ilegítimas...tudo o resto (e usando o seu palavreado) são comentários reaccionários (nunca me imaginei a escrever tal palavra...há sempre uma primeira vez), agarrados sempre à mesma "cassete".
Caros leitores,
Não defendo partidos e procuro ter abertura para as posições legítimas, quer sejam de direita, quer de esquerda...
Não posso suportar a mentira.
1. Os professores eram avaliados antes do actual (des)governo.
2. Uma das primeiras medidas que este tomou foi congelar as carreiras e acabar com a avaliação dos professores.Assim estiveram quase três anos.
Entretanto, cinicamente, fazia campanha dizendo que os professores não eram avaliados - um total despudor!
Que sem avaliação não podia ser. Afinal, a tão celebrada Finlândia não tem avaliação de professores... vejam lá (só modelo para o que interessa...)
3. Agora, quer impor uma avaliação injusta e impossível, tão estúpida quanto os seus autores.
Caro leitor, pense o que quiser mas não se deixe levar por aldabrões!
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