quarta-feira, novembro 19, 2008

A palavra aos leitores

O leitor Carlos J. enviou-nos um e-mail cuja epígrafe é “Como arranjar aliados, by Mário Nogueira (ou como incendiar os alunos)”:
    “(...) Nada no Estatuto do Aluno diz que os alunos que tenham faltado por doença têm, por esse motivo, de chumbar o ano. Como nada no Estatuto do Aluno diz que a prova a realizar por quem faltou (nomeadamente, por motivo de doença) tem carácter punitivo. Pelo contrário, do que que se trata é de uma prova-diagnóstico, para permitir aos professores perceber quais os pontos da matéria que não ficaram apreendidos, devido às faltas, e em função disso traçar um plano de recuperação para o aluno.

    Isto sempre foi claro, sempre esteve no espírito da lei e sempre foi dito e repetido, em numerosas ocasiões, pelo Ministério da Educação.

    Mas é claro que à FENPROF interessava colocar também os alunos na rua, para ajudar à contestação contra a Ministra da Educação. Os professores a atirar ovos era de mais. Mas se fossem os alunos...

    Não será essa a razão da interpretação-terrorista de que o Estatuto do Aluno foi objecto na maioria das escolas? Uma interpretação absolutamente contrária ao espírito da lei, mas que, no entanto, obrigou o Ministério da Educação a fazer um despacho, esta semana, para dissipar todas as dúvidas entretanto (dolosamente?) geradas. Mário Nogueira não olha a meios!”

3 comentários :

Anónimo disse...

Queira ler a lei! Os alunos ficavam retidos (=chumbados) por faltas. E a prova não era diagnóstica, coisa nenhuma. Era para ser ponderada no final do ano para uma eventual retirada da retenção!

O ministério quando viu os putos, E OS PAIS, É QUE ACORDOU! Fez a cena do dividir para reinar, não sei se vai a tempo...Há pais que já entenderam que o facilitismo leva o país para ORDENADOS DE 3º MUNDO.

O POVO É ESTÚPIDO, MAS HÁ LIMITES PARA ESSSA ESTUPIDEZ, ó elites!

Anónimo disse...

Caro Miguel Abrantes,
Não sei qual a sua formação profissional mas caso esteja de alguma forma ligado ao direito consigo finalmente perceber o estado lastimoso em que se encontra a Justiça neste país.
Não é possivel que ao ler a lei alguem seja tão Burro que não consiga perceber que tudo, o que a ministra tenta agora corrigir, lá aparece escrito preto no branco.
Enfim mais uma barraca à la sociologa!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Caro Miguel Abrantes,
O commentário anterior não é a si dirijido mas sim à alma que escreveu aquele texto magnifico, Carlos J.