- «Não raro se contrapõe a “visão revolucionária” dos comunistas à visão “recuada” e conservadora dos dirigentes que não pertencem ao PCP, sendo, porém, verdade que isso não corresponde a qualquer análise sustentada. Não é uma atitude revolucionária a de entender que as lutas sindicais têm o fim em si próprias, como se se tratasse de cumprir um dever; nem a vida e a dinâmica de um sindicato ou de uma central sindical se mede exclusivamente pelo número de lutas que promove, num activismo radical de fracos resultados — como parece ser o entendimento da corrente comunista da CGTP-IN.
Tanto como de luta, a vida sindical precisa de obter sucessos, de infundir confiança aos trabalhadores através da resolução dos seus problemas concretos. Precisa, sobretudo, de se “tornar presente” na solução dos conflitos e ter coragem de assumir, negociar e acordar soluções, compromissos, entendimentos. Também esta perspectiva nos diferencia das práticas dos “maioritários”.»
1 comentário :
Aqui está exposto o caminho certo como se deve fazer sindicalismo e não entrar em "guerras" com objectivos politicos sem fim, que acabam por afastar os trabalhadores da sindicalização e da luta pelos seus direitos.
Hoje só na função publica é que a cgtp tem alguma força, mas com o tempo e não será longo, também perderá esta batalha.
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