«Tem-se diabolizado o FMI» - Passos Coelho, em 25 de Março de 2011
terça-feira, junho 30, 2009
“Pacheco Pereira e os anúncios”
‘Pacheco Pereira tem um novo programa, sobre opinião - Ponto Contra Ponto, na SIC Notícias. Um programa de "opinião, opinião, opinião." A minha opinião: nenhuma opinião vale mais, em Portugal, que a de PP. Alguém que lembra a importância da hesitação no discurso televisivo de Vitorino Nemésio (a quem PP dedicou o seu programa) deve ser escutado. É uma luta necessária, a de PP, contra o "demasiado espectáculo e a pouca razão" na Comunicação Social portuguesa. Mais uma razão para o criticar. No primeiro Ponto Contra Ponto, PP abriu as páginas de procura de emprego do Correio da Manhã, de 26/06/2009, para concluir sobre os maus tempos em que vivemos. Fui ver esse CM: havia 52 anúncios de procura de emprego. Há 15 anos, o CM de 27/06/94 (não escolhi o de 26 porque foi domingo) tinha 104 procuras de emprego. Julgo que seria pouco razoável - PP até diria mais: situacionista! - alguém dizer, à luz dos anúncios do CM, que ao fim de nove anos de Governos de Cavaco (1985-1994) havia o dobro de desemprego que temos hoje... Conclusão: em televisão, abanar as páginas de anúncios de um jornal é demasiado espectáculo. Nemésio hesitaria, pensava e não o faria.’
O novo espaço do JPP é a amostra de que nunca houve tanta liberdade de imprensa. Quando um pantomineiro tem tanto espaço para verter os disparates que lhe ocorrem
"Um pantomineiro ter tanto espaço para verter os disparates que lhe ocorrem" não é prova de "tanta liberdade de imprensa". Apenas prova que a comunicação social que está aí e em especial neste momento pós-europeias é muito "propênsica" a facultar uma "grande liberdade de imprensa" a "pantomineiros" do género pacheco.
2 comentários :
O novo espaço do JPP é a amostra de que nunca houve tanta liberdade de imprensa.
Quando um pantomineiro tem tanto espaço para verter os disparates que lhe ocorrem
"Um pantomineiro ter tanto espaço para verter os disparates que lhe ocorrem" não é prova de "tanta liberdade de imprensa". Apenas prova que a comunicação social que está aí e em especial neste momento pós-europeias é muito "propênsica" a facultar uma "grande liberdade de imprensa" a "pantomineiros" do género pacheco.
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