sábado, julho 11, 2009

“Que Portugal queremos?” [2]




Ainda sobre este post no blogue da Dr.ª Manuela:

2. As questões suscitadas

O défice e o endividamento externo são, de facto, dos principais desequilíbrios económicos do país. Mas, ao contrário do que se apregoa, não são responsabilidade do Estado, são do país como um todo: 50 por cento da dívida externa portuguesa diz respeito a financiamento que os nossos bancos obtiveram para conceder empréstimos às famílias para adquirir casa ou às empresas para investir. E são um desafio estrutural que tem de ser corrigido de forma estrutural.

É por isso que uma aposta na internacionalização (aumento de exportações) e redução da dependência energética (quase 50 por cento do défice de bens e serviços diz respeito à dependência energética) são determinantes. Pensar que se corrige o endividamento externo de outra forma é uma falácia — provoca-se uma crise e uma recessão sem que se atinjam as causas estruturais do défice.

Por outro lado, referir o peso do Estado em si como um problema é claramente demagógico. Não há nenhuma teoria que aponte uma dimensão óptima do Estado. Há países com um Estado muito maior que o português e que registam níveis de crescimento elevados e há países com um Estado muito mais fraco e que revelam níveis de crescimento muito fracos.

Na actual crise, aliás, muitos dos países que eram apontados como exemplo por terem Estados diminutos são dos que estão a sofrer mais na crise actual, não tendo instrumentos para proteger os cidadãos e as empresas.

6 comentários :

Unknown disse...

É demasiado fácil afirmar que se defende uma "Aposta na internacionalização" ou uma "redução da dependência energética", são afirmações que expõem só a parte positiva. Mas, como em tudo na vida, há sempre o outro lado, existem sempre prós e contras. Qualquer análise que só liste os prós revela ou superficialidade ou parcialidade. Era muito interessante saber se alguém por aqui consegue listar alguns contras de uma actuação do estado que trabalhe activamente em favor dos objectivos, obviamente positivos, sugeridos pelo Miguel Abrantes.

Carlos Silva disse...

Eu sei aquele que não quero, não quero passar cheques ao Branco, nem quero a "verdade" da Dra.Embuste.

Deixo aqui um comentário que pesquei no PortugalProfundo a um post do género telejornalístico miss p & cocas:

«Os Madoffes portugueses estão identificados, o povo ja os associa e os ressabiados já nada podem fazer. Agradeçam ao Tutor-Cavaco que mostrou o cu todo(na minha terra é assim que se fala, apague se quiser) ao pôr a mão no fogo pelo Madoff-Loureiro.
Nos EUA, o Original comeu 150 anos, decisão em 6 meses..6 meses apenas! E olhe que a supervisão não é muito diferente da portuguesa e nada detectou, nem ninguém foi demitido, nem sequer se assistiu ao espectáculo degradante que a oposição nos serviu ao HOSTILIZAR e DISPARAR SOBRE O POLÍCIA e a mostrar BRANDURA COM OS LADRÕES.
Aqui em Portugal, com a Oposição que temos, até o Madoff safavam..e com direito a comenda das mãos do presidente de toda a Direita - o Cavaco.
E ainda bem que a sua pupila abriu o mosqueiro, pois o povo já andava desconfiado da sua política da ment..da verdade..da verdade.
A arrogância conquistada pela vitóriazeca das Europeias, devido sobretudo ao Ps ter apresentado um candidato fraco e inábil, que não passava mensagem...levou o Psd a subir às nuvens....e todos sabemos o que acontece quando se acorda.

A Política da Verdade que a Mumia Mentirosa se arrogou...é um EMBUSTE como ficou provado, é uma lavagem automática que oferecem para branquear os Madoffs portugueses, um cheque em branco pedido ao povo. Eu não alinho em cheques em branco, meu amigo.
O povo sinteza-a bem: "Verdade? A sério? (risada) pois pois..Com A Verdade Me Enganas"

Precisamos apenas de uma alteração, VERDADEIRA - 1 Presidente de VERDADE que seja PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES, porque 'este' embuste é o PRESIDENTE DE TODA A DIREITA E DOS SEUS MADOFFS. Fui simpático?

Anónimo disse...

Parabens pela fotografia dos garotões!!! E pensar que esta gente já (se)governou o país!??? E pode voltar a governar!!! Xiçaaaaaa!!!!!

Anónimo disse...

portugal prófundo ???
serve de exemplo a alguém o que esse animal transcreve ??
ele está é todo lixado por se esfarrapar todo e ninguém lhe liga nenhuma lá no partido
isso é tudo demagogia
porqué no te callas ???

Pedro PL disse...

Provavelmente dizem o seguinte:
Portas para o Cherne: Estes gajos da esquerda, são mesmo anormais, andam todos a tareia uns com os outros, e nós a REINAR ! eheheh.
E a Manuela, diz: Assim ainda os espremo mais, tenho de conseguir sacar-lhes pelo menos 80% do vencimento em impostos, aumentar portagens, inventar impostos, se for preciso até cancelo a democracia, porque sei que o Portas, mete a tropa na rua... hihihi
O Cherne, como não sabe falar só diz, ehihihihihihih

Anónimo disse...

Engraçado como se confunde tão facilmente défice e dimensão do estado. E ainda por cima diz-se que nenhuma delas é uma escolha do governo. Quem quer que seja pode, deve (e pode pouco mais) escolher estar variáveis.
Como comentário económico está muito fraco.