O que parece menos natural é a reacção do chamado mediador do crédito. Amaral Tomás, o dito mediador, apesar de sublinhar que o assunto não cai no âmbito das suas funções, sai inexplicavelmente em defesa da Associação Portuguesa de Bancos:
- “Tudo aquilo que se traduza em termos de mais exigências de informação tem o seu custo que normalmente é repercutido. Portanto, esta afirmação da Associação Portuguesa de Bancos não tem nada a ver com a questão sobre a mudança no acesso ao crédito.”
PS — Amaral Tomás falava à saída de um encontro com o Presidente da República. O mediador informou o país de que Cavaco aproveitou a oportunidade “para trocar algumas impressões” sobre sobreendividamento. Estando o mediador do crédito em funções há três meses, e tendo recebido 80 pedidos de intervenção, dos quais cerca de metade não se enquadravam nas funções estabelecidas para a mediação, não é arriscado concluir que se tratou de uma sondagem de enorme interesse para futuras intervenções do Presidente da República.
4 comentários :
oh miguel chamas-te-lhe mediador ?
Desculpem uma pegunta sem ofender sua exª.! Mas o Sr. A. Sousa não foi Governador do Banco de Portugal, entidade supervisora do sistema bancário???!!!Nomeado pelo Dr. Cavaco!!!!Não haverá promiscuidade em sair de supervisor para presidir á Associação daqueles que supervisionava!!!??? E não esperou 8 anos como o Jorge Coelho!!!! Certamente não há problema, uma vez que isto é tudo gente séria!! Salvo, talvez o D Loureiro , O O Costa, Jardimn etc..... Pergunte-se ao Nuno Melo o que acha disto!!!
O mediador não foi assessor de um secretário de estado de Barroso e Santana ?
Isto quando mete o PR...
A propósito, não é ele também um reformado da banca? Ou do banco? Ex accionista de outro banco?
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