sexta-feira, dezembro 04, 2009

Estas mentes que nos "informam" [3]



Ana Sá Lopes escreve hoje no i:

    "A líder do PSD disse com todas as letras aquilo que o resto do mainstream partidário se limita a sugerir por metáforas: o primeiro-ministro está 'sob suspeita'".

"Mainstream partidário"? Soa bem. Mas o que é?
Lendo o artigo de Ana Sá Lopes, rapidamente se chega à conclusão de que só pode ser "o deputado do PSD Luís Montenegro", o único que, em todo o artigo, corrobora as palavras da Dra. Manuela.
E eis que outra questão se levanta: Luís Montenegro... quem é?

13 comentários :

Anónimo disse...

E se eu escrever uma carta anónima sobre a Ana Só Lopes e uma corporação cavalgá-la (a carta anónima, não a Ana)com fugas selectivas de informação dessa mesma carta anónima ela também fica sob suspeita?

É tão fácil atirar lama para cima das pessoas...

Anónimo disse...

link:
http://www.ionline.pt/conteudo/36079-socrates-cercado-com-escutas-e-leis-anticorrupcao

António P. Castro disse...

Que crédito pode merecer ao Parlamento alguém que comprovadamente lhe mentiu?
Esta a questão essencial, que o presidente da AR e os deputados – todos os deputados – deviam ter posto a si mesmos esta manhã.
Mas, pelos vistos, a dignidade e o respeito que se devem (e a quem os elegeu) ficaram à porta.
Depois não se queixem.

Ze Maria disse...

Esta opiniosa figura costuma também dar uns palpites num programa de fim de tarde na Antena Um. Mais uma que emerge não se sabe de onde nem porquê. A Lili Caneças fez escola. A sociedade portuguesa está hoje pejada de opiniosos que se têm, ou devem ter-se em "enorme" conta e pensam que é no bota abaixo estúpido e estupidificante que se constrói algo. Um país nunca se fez com esta gente e eu diria até que são perfeitamente prescindíveis. Tenho por vezes a dúvida, quando os oiço, se até a eles próprios farão falta.Deve ser por isso,quando acabam de falar, sinto um vazio tão grande que chegam a meter pena. O tempo consome muito rapidamente esta e outras (bac)anas da vida...

dnemesio disse...

Será que "Mainstream partidário" são alguns jornalistas e comentadores?? Isto anda tudo muito confuso...

ana disse...

Mas o PM está suspeita? E quem suspeita dele? Será o Ministério Público? Ora, se é suspeito deve estar a ser investigado e como parece que não há segredo de justiça, todos deveríamos saber. A não ser que a suspeição parta da Ferreira Leite, da Ana Sá Lopes, do Pacheco, do, do, do...
Assim fica tudo muito confuso.

Durão Barroso foi um PM sem nível, malcriado e muitas outras coisas mais. Lembro-me de uma vez ele ter dito a Ferro Rodrigues, na AR, metendo a mão no bolso das calças: "você vale tanto como estes cêntimos que aqui tenho". Era de um PM assim que a direita precisava, bem ordinário, bem ao seu nível.

Caty Waves disse...

BAHH para o partido dos cuscuvilheiros.

Antolin Santos disse...

A Ana Sá Lopes que vá catar... pertence ao gang destes atrasados mentais da Ética. Parece aqueles que falam sobre o tabaco: se fumam ai dos outros que o não fazem; se não fazem ai dos malandros que prejudicam a nossa saude. Esta rapariga tem que ganhar a vida mas podia fazê-lo de uma forma mais honesta e original. Estamos fartos do estilo destas Anas Leales

Anónimo disse...

Anda tudo preocupado com o que o Sócrates disse. Eu não quero saber, a não ser que seja de facto relevante, se se confirmar qualquer espécie de crime. E não sou eu quem pode definir isso, são os homens e mulheres que trabalham na Justiça. O que me preocupa, nesta fase, é verificar que ela está minada, cheios de interesses privados, egos inchados, motivações partidárias. E isso é mau para o país, cria suspeitas sobre o modo como funciona a Justiça. As pessoas não podem ser julgadas na praça pública. Seja quem for. E quando, há dias, um magistrado disse num canal de televisão que era preciso credibilizar a Justiça, eu dei por mim a pensar que antes de mais terão se ser eles a dar-se ao respeito. E para isso precisam de respeitar o lugar onde trabalham, fazê-lo respeitar pelos outros. Precisam de acabar com estas fugas selectivas de processos para a praça pública. Podem começar por aí.

Antolin Santos disse...

O problema é que a maltosa gosta de calhandrar a vida intima das pessoas. se não fosse assim como é que se vendiam as chamadas revistas cor de rosa? E, mesmo assim gostaríamos de "despir" mais as chamadas figuras públicas. Quanto não valeria saber o quotidiano do Sócrates, da Manuela ou do casal Moniz e de outros tantos? Como se lavavam, as "bocas" que mandam aos inimigos quando estão sózinhos a ver TV ou a almoçar sei lá. Ninguém idealiza a Moura Gudes a falar ao marido no Sócrates, nestes termos. Sabes meu amor! O Primeiro ministro eng José Sócrates não tem razão sobre a TVI. Claro querida responde José Eduardo: se calhar teremos que lhe pedir uma audiência para lhe explicar a nossa opinião. Ele não deve estar a par de tudo e não nos quer mal...
Advinham lá como é que o casal Moniz falou do Sócrates dentro do lar heim!!!E se tivesse conversado ao telefone e tivesse sido gravado?
Acusação: Tentativa de ofensa ao Primeiro Ministro prejudicando a relação entre o mesmo Estado e as empresas privadas....

Como é que o Vara e o Sócrates teríam falado dos c... dos f... p... dos adversários hein!Mas caramba! há coisas que só dizemos aos amigos como há coisas que só fazemos em casa! O Juiz ponderou isso?

Anónimo disse...

Uma coisa é certa: quem falava das escutasb e dizia que o Sócrates mandava nas escutas eram os MESMOS que faziam as escutas ao Sócrates.

Desconfiai sempre daqueles beatos que passam a vida a atirar pedras aos outros para disfarçarem ou exorcizarem a podridão do que representam e são.

Esses sim, são uns verdadeiros PORCALHÕES, que chafurdam ressabiadamente na merda como quem vai ao tASCO e pensa que tem a GRAÇA.

Antolin Santos disse...

De facto cuidado com os "porcalhotas" que lançam as infamias sobre os outros e ao mesmo tempo accionam as escutas ilegais que mandaram prèviamente fazer. A política "capturou" os tribunais, a maior parte dos juízes e, como sabemos, não há classe com tantos previlegiados reaccionários como a juízes. Já se esqueceram que os infames juízes dos famosos tribunais plenários do Salazar e Caetano foram reentegrados no quadro, discretamente e sem quaisquer problemas nas carreiras e nas remunerações e outros créditos que mais ninguém tem neste país? Com todo o respeito para com a minoria que faz da profissão um sacerdócio (sim, a justiça exige juizes que tem que ter esse espírito especial),a classe está afecta à direita e não só porque têm propriedades no Douro que justificavam também férias em Setembro para colherem as videiras e fabricarem o vinho.

Sem a colaboração dos elementos da Justiça nada disto se passaria em relação a qualquer dos espaços políticoas.Por isso mesmo, o problema ultrapassa o Sócrates, ou o Ps.É um problema da democracia no Portugal de hoje.

Anónimo disse...

Se os Tribunais são um órgão soberano não percebo porque têm um sindicato... para defenderem a soberania?

Como é que um chefe sindical dos juizes aparece a falar de processos cujo conteúdo - será que não o conhece? - respeita ao núcleo essencial do exercício dessa soberania?

Não haverá um conflito de interesses entre as reivindicações profissionais de uma classe e a natureza da função que exerce cuja independência deve estar imune a essas mesmas reivindicações?

Como encarar uma associação sindical que reinvidica na prática um exercício que deveria ser de um órgão legitimo como o conselho superior da Magistratura?

Como encarar um sindicato de uma corporação profissional que deveria ser INDEPENDENTE quando está permanentemente a ser recebida por um partido da oposição?

Como encarar essa independência quando o sindicalista mor intervém activamente na campanha eleitoral?

E como encarar ainda essa INDEPENDÊNCIA quando esse dirigente é muito próximo de um Deputado desse partido da oposição, de quem aliás até foi adjunto num daqueles órgãos de polícia criminal que tem estado tão activo na investigação (até agora inconsequente para além da mera chafurdice injuriosa de fugas de informação seleccionadas)de todo o lodaçal de boatos, intrigas e cartas anónimas?

Como encarar sindicatos cuja representatividade deveria ser um garante do regular funcionamento do Estado de Direito, que alimentam na praça pública a desligimitização da sua própria hierarquia ou a desautorização das instâncias superiores?

Como podemos nós - cidadãos normais - acreditar nos tribunais de base - quando são os sindicalistas a pôr em causa os tribunais superiores?

Algo está muito podre no reino da justiça - e isto não pode durar muito mais.