- ‘Em terceiro e último lugar, parece estar a esboroar-se a acusação. Não há provas de [Vara] ter recebido qualquer quantia, agora apenas teria praticado tráfico de influências. O montante da caução, um sexto do que teria pedido o Ministério Público, dá conta de uma deflação acusatória, que em nada confirmaria a teoria da rede tentacular. Jornais já admitem que a Justiça tenha uma vez mais errado.’
- ‘É reveladora a forma como alguns economistas - Eduardo Catroga, por exemplo - defendem o reforço da selectividade nas prestações sociais e no acesso com cada vez mais barreiras aos serviços públicos. Isto quando os estudos comparativos indicam que é precisamente a sua universalidade que reforça a capacidade redistributiva, a eficácia e a legitimidade política do Estado Social, esteio da confiança.
A universalidade diminui os custos administrativos dos programas ou a probabilidade de guetização dos mais pobres e pode ajudar a activar a simpatia, de que fala Adam Smith: a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro e de imaginarmos o contexto dos seus sofrimentos. Sem miopias ou relativismos morais...’
4 comentários :
A justiça errou? Não errou nada; fez o que sabe fazer. Lançar merda ao ar...
Do freeport nunca mais falaram. Só se sabe que em Inglaterra já foi arquivado...
Antes de acabar um processo, atira-se outro, diz-se umas coisas feias sobre uns senhores de quem muita gente não gosta e diz-se que há falta de meios, as leis estão mal feitas...
Palavras para quê? Justiça à portuguesa!
Ó Miguelito,
"Não há provas de [Vara] ter recebido qualquer quantia, agora apenas teria praticado tráfico de influências"
Explique ao seu camarada C Campos que o tráfico de influências pressupõe uma contrapartida.
Nada como um Carlos Lima para nos esclarecer. O que não vale o seu imenso contacto, a sua íntima convivência, com juristas de eleição.
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