- ‘Não deixa de ser sintomático que tenhamos hoje, ano e meio passado sobre o início da crise, de recordar que os défices excessivos e o crescimento do endividamento não são fruto da desorientação política dos governos nacionais, mas sim consequência do resgate do desvario financeiro. Encontramo-nos no pior dos mundos: temos os erros na formação do euro (da sobrevalorização cambial a uma política comercial que prejudicou objectivamente os países da coesão, enquanto reforçava as economias com balanças comerciais, à partida mais favoráveis, passando pela ausência de uma política fiscal comum) combinados com uma total ausência de capacidade política europeia para os enfrentar; por outro lado, temos um conjunto de Estados que têm de fazer ajustes que não fizeram no passado, mas cuja capacidade para os fazer sem respaldo europeu é nula e teria resultados ineficazes. Perante a dimensão dos problemas, só resta culpar os mordomos.’
sexta-feira, abril 30, 2010
Leituras [2]
• Pedro Adão e Silva, A culpa é do mordomo:
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