domingo, maio 30, 2010
Carvalho da Silva: "Hoje passaram [sic] por esta manifestação mais de 300 mil pessoas."
PS — O jornal El País, utilizando apenas duas das operações básicas (a adição e a multiplicação), fez o cálculo do número de pessoas presentes numa manifestação de apoio a Baltasar Gárzon. Chegou rapidamente à conclusão de que teriam estado presentes cerca de 60 por cento do número de manifestantes indicado pelos organizadores.
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3 comentários :
Na edição impressa o "Público" regista ainda outra versão,a de Alan Stoleroff, professor e investigador do ISCTE, de quem o próprio Carvalho da Silva foi aluno. Diz ele, discordando dos números de Isabel Brites: "Uns 110 mil.No máximo, 130 mil".
Na reportagem, porém, também aparece uma personagem (um "agitador", na expressão de Stoleroff) a falar em 450 mil.
Enfim, como sempre, números para todos os gostos. Como ninguém pagou bilhete vá-se lá saber. Todavia, pelas cautelas em falar em greve geral, os organizadores, bem lá no íntimo, não devem ter ficado muito excitados.
Carvalho da Silva é um mentiroso. Meteu pena no ultimo prós&contras. Eles sabem que o tempo que lhes resta está a terminar. São náufragos agarrados à tábua do aparelho sobrante que teima em navegar no entulho inaproveitável do muro de Berlim.
É bastante positivo que digam que a manifestação não teve 300 mil, mas sim, no máximo, 130 mil. A questão que se coloca não é se os 300 mil eram um número excessivo. A questão que se coloca é se acham pouco os 130 mil. Pôr na rua 130 mil pessoas, coisa que mais ninguém faz, é assim tão desprezível? Julgo que não, mas enfim, para vocês o único protesto contra Sócrates que seria de considerar deveria ter aí um milhão de pessoas, previamente registadas à entrada com o BI e declaração notarial a reconhecer a sanidade mental. Deixem-se de coisas, pá!
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