terça-feira, junho 22, 2010

Leituras

Mário Soares:
    A morte de Saramago representa uma perda incomparável para Portugal. Não só por ser um "prémio Nobel", o único da literatura lusófona. Lembrou-me ontem Nelida Piñon, que esteve no funeral em representação da Academia Brasileira de Letras. Mas também pela sua dimensão como escritor e pela qualidade humana que ganhou nos últimos anos. Morreu, serenamente, nos braços da Pilar. O Povo Português prestou-lhe uma muito sentida e espontânea homenagem, bem como os seus amigos e camaradas. Teve um funeral nacional, que saiu dos Paços do Concelho, do mesmo lugar simbólico em que foi implantada a República, que ele sempre amou.

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