- ‘Os Estados democráticos apertam a mão aos líderes chineses e fazem negócios com eles, é certo - mas só por acharem não ter remédio. Já o PCP defende o regime chinês (como o norte-coreano) por fé - a fé de que uma bandeira vermelha, "comunismo", "revolução" e "república popular" na Constituição mais horas de paradas militares e ódio aos EUA são sinónimo de bem, e o resto (sendo o resto as pessoas e os seus direitos) que se lixe. Tão obscena duplicidade e tão sinistro desprezo pelos valores democráticos e pelos direitos humanos só não causam repugnância e terror generalizados porque para a maioria o PCP não existe. É uma caricatura, uma espécie de zombie da história que em vez do asco que as suas posições justificam concita simpatia, piedade e até protecção. A começar pela que os media lhe concedem, ao dá-lo como morto.’
sexta-feira, outubro 15, 2010
Enquistado (depois de ter perdido as referências)
• Fernanda Câncio, O partido zombie:
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6 comentários :
Até os "melancias" verduscos com a Sta Apolónia sempre na frente falam, na imprensa do costume, de economia, finanças, impostos, isenções, jogo do galo e torneio de matraquilhosetc., etc. De ambiente é que a mnésica criatura não arenga.
Fernanda,subscrevo o seu comentário,e acrescento isto: o que leva um partido,a nunca ter votado um orçamento de estado durante 36 anos de democracia,e no caso presente, essa atitude pode até levar ao regresso da direita ao poder? onde está a preocupação com os trabalhadores? É justificavel preocupar-se e bem, com os aumentos de impostos,perda de abonos de familia,mas já não o é, sabendo que a direita que pode ir para o poder, faz isso, e muito mais, como destruir o Estado Social tal como temos há 30 anos...
Há um provérbio chinês que costuma ser usado para satirizar a falta de visão e de perspicácia.
Segundo um mito chinês, uma rã, que morava num poço abandonado, só podia movimentar-se no limitadíssimo espaço que era o fundo do poço e, consequentemente, o que via não passava de um pequeno pedaço do céu. Nada conhecia lá fora, e nada sabia sobre a existência de um imenso mundo.
Certa vez, uma tartaruga do mar apareceu à beira do poço, e a rã, lá do fundo, apressou-se a vangloriar-se:
- Vê, amiga tartaruga, que linda e confortável residência é a minha! Aqui, eu salto livremente e descanso num buraco da parede do poço quando me apetece. Se quero nadar, a água cobre-me as pernas e chega-me ao queixo. Passeios? Passear aqui nesta terra pantanosa é uma verdadeira delícia! Garanto que tu, minha amiga tartaruga, nunca tiveste uma vida tão feliz como esta! Vem, vem ver o meu paraíso!
Levada pela curiosidade, a tartaruga do mar deu um passo em frente e, mal viu o “paraíso”da rã, recuou, dizendo:
- Sabes uma coisa, minha amiga rã? O mar é tão imenso que tem milhares e milhares de quilómetros de extensão, e milhares e milhares de braças de profundidade… Dez anos de inundações consecutivas não conseguiriam aumentar nem um centímetro o nível das suas águas, e dez anos consecutivos de seca não lograriam baixá-lo. Ali sim, é vida!
Desta lenda provém o provérbio A rã no fundo do poço, para fazer referência às pessoas de visão curta e com falta de perspicácia, e do qual derivam algumas expressões de uso corrente, como “opinião de rã no fundo do poço”, “ponto de vista de rã do poço”, “contemplar o céu do fundo do poço”.
É esta a sua postura nesta posta, Miguel. A de rã do poço.
Já viu aonde nos conduziu esses 36 Orçamentos de Estado, Anónimo?
Eu podia acusá-lo de sectarismo e ressentimento histórico. Mas prefiro gozar com a sua falta de visão e de perspicácia e chamar-lhe rã do poço.
O Léo, não tem legitimidade politica,para citar o "proverbio da râ no poço",pois se há gente a quem se aplica este proverbio é a ele, que caiu no poço da quinta do "triunfo dos porcos".e de lá, ainda não se libertou.Ai não há orçamentos, eleiçoes,nem liberdade para votar contra.O meu ressentimento é com gente que em nome de um ideal Socialista,matou milhoes de pessoas e privou de Liberdade outros milhoes durante 7 decadas. O meu compromisso é com o socialismo,o seu é com o Social fascismo do PCP.
O M. Azevedo não ignora que se temos hoje direitos, liberdades e garantias é porque temos uma Constituição da República que é ainda uma das mais progressistas de todo o mundo, pese as várias revisões que sofreu.
E não ignora também do esforço do PCP na elaboração da nossa querida Constituição e da sua defesa, que continua.
E muito menos ignora que antes do 25 de Abril foram milhares os militantes do PCP que passaram muitos anos na prisão - um deles que chegou a vice-presidente da AR passou 28 anos na prisão! - que muitos pagaram com a vida e muitos outros com anos de exílio o "crime" de lutar pela liberdade, democracia, eleições livres, constituição de partidos políticos e de sindicatos, direito de associação e de expressão.
E também não ignora que quem andou até meados da década de 80 com o retrato de Estaline ao peito e com cartazes pelas ruas de Lisboa foram actuais dirigentes do PS, PSD e BE e que o PCP resolveu esse problema na década de 60 e se não o resolveu antes foi porque a maioria da sua direcção estava presa em Peniche e Caxias pela PIDE.
Sim, foram 36 Orçamentos aprovados pelo PS, PSD e CDS que nos conduziram ao buraco actual. Bem haja ao PCP por não ter colaborado nessas políticas desastrosas que conduziram o país a este estado.
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