João Duque e João Cantiga Esteves são duas criaturas que souberam aproveitar as oportunidades que as crises geram. Provavelmente, sem a maior crise dos últimos 80 anos, morreriam incógnitos. Muito embora sendo ambos oriundos da área das contabilidades, não hesitaram, na hora actual, em falar de economia e finanças públicas, com a aquela desenvoltura típica dos ignorantes, quando foi preciso arranjar gente que dissesse com ar sério as maiores barbaridades.
No entanto, há uma diferença Cantiga Esteves e Duque: este, sabe-se lá como, é presidente de uma das principais faculdades do país — o Instituto Superior de Economia e Gerstão (ISEG). Ora, defendendo ele que é fácil promover cortes de 5 a 6% nos consumos intermédios para recuperar 500 milhões, só lhe resta uma atitude: da próxima vez que aparecer na televisão — e deve ser hoje, porque ele aparece todos os dias —, exibir o corte de despesas que se propõe levar a cabo no ISEG.
Mais: tendo em conta a facilidade com que João Duque corta, no papel, institutos e outras coisas similares, espera-se a todo o momento que sugira um plano de fusão das cinco universidades públicas existentes em Lisboa, para além do politécnico: Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Instituto Universitário de Lisboa e Universidade Aberta.
Com certeza que João Duque nem precisa de gastar todos os neurónios nesta empreitada: António Nogueira Leite não deixará de dar o seu contributo para emagrecer o Estado no ensino superior. E nem precisam de tocar naquelas escolas que tenham prémios Nobel.
segunda-feira, novembro 01, 2010
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10 comentários :
Isso mesmo. Estava a ver que ninguém se lembrava desses institutos públicos bem corporativos, que são as universidades...
É claro que o João Duque não o consegue fazer.
Está efectivamene a milhas de distância do saber do Teixeira dos Santos e de quem o comanda.
Esses é que são verdadeiramente os génios que o país inteiro deve celebrar. A sua obra, notabilíssima, está aí, à vista e para usufruto de todos!
Pessoas estruturalmente sérias, competentes e fidedignas desse quilate já muito dificilmente se encontram. São um verdadeiro achado!
Podiam era agora, que deixaram obra feita no país, tratar de dar uma mãozinha a outros povos, rumo ao desenvolvimento e bem-estar!
Para recordar.....
João Duque apareceu nas televisões,
no inicio da crise " Subprime"contando a sua "história"
de como o seu gestor da conta Bancária o "meteu" num produto desses....Gravei na meu computador Mental, porque este SR. se dizia Professor de Economia!!!!! ( e não é, que era....)Adeus Dr. Duque...continue a tentar dar AGORA
aulas ao Governo e aos Portugueses... Um dia se fará a "história" desta crise Mundial, e tenho a certeza que não constarão os nomes destes duques...
Quem sabe faz! Quem não sabe ensina!! Eu diria que, quem não tem coragem se limita a ensinar e no caso do Dr. Duque a mandar postas de pescada.
Porque não faz o prof. Duque como o seu ex-colega ex presidente do ISEG e actual MOP. Cansado de ensinar sem ver os efeitos práticos do que ensina, pôs a mão na massa e assumiu as suas responsabilidades. Era bom que estes profs. de segunda tivessem Tim tins e dessem um passo em frente para mostrar daquilo que são capazes!!
Entramos num redopio de loucos em que só os xicosespertos dão cartas. Estes dois "parasitas" (há muitos mais), do erário publico, gente curvada, sem espinha dorsal, vendem-se por dois reis e toca a debitar asneiradas para aguentar os seus proveitos.
As Tvs e a gentalha que por lá circula,pertencem ao mesmo mundo, só sangue e drama. é o seu forte, sem isso não saberiam viver, o pior é de que safam-se á grande com remunerações altíssimas sem que sejam postas em causa. A paródia é quando vem com o discurso dos pobrezinhos, eles que levam aos milhares mês para casa, que lata meu!
As escolas superiores em Portugal estão inundadas de parasitada que se diz prof/doutor, afinal para quê tanta douta figura se o ensino é uma farsa na maioria dos cursos? Não dão emprego como sabemos.
Os criadores desta farsa sabiam o que estavam a fazer, criar cursos fantasmas, afim de criar lugares as centenas no Estado, mas estes não são fantasmas, pois custam ao OE e de que maneira, os Duques e a rapaziada que o digam.
Comecemos a cortar por aqui, fazendo-lhes a vontade.
Parabéns sr. Abrantes, por abrir os posts a comentários de gente pequena e invejosa, porque atacar as Universidades e quem lá trabalha é sempre fácil. Porque não ensinam VOCÊS? Já me esquecia, vocês são profs em Lusíadas e Autónomas que têm grande colocação no mercado de trabalho.
Os comentários atrás, excepto o das 4:30, mostram pq Portugal NÃO É DESENVOLVIDO. ACham que não é preciso saber, basta saber fazer ao murro e pontapé tb se concertam televisores.
e já agora poderá aproveitar para explicar porque contratou em 26 de Maio de 2010, a tempo parcial 0%, o Prof. Catroga com efeitos retroactivos a 1 de Setembro de 2008.
Mas desde quando é que o licenciado Catroga é professor?
Os contabilistas é que sabem fazer bons orçamentos. O problema é quando metem ignorantes como o licenciado Teixeira dos Santos a fazê-los.
Essa do Avo do Marcelo, conhecido por Prof. Catroga, ser contrado em 2010 a tempo parcial 0% com efeitos retroactivos de 2008,é caso de policia e grave..
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