Socorramo-nos do último relatório da OCDE no âmbito da saúde: Health care systems: efficiency and policy settings. Veja-se a pág. 70.
Portugal aparece particularmente bem classificado (ou seja, bem acima da média dos países da OCDE) quanto à eficiência do seu sistema de saúde (traduzida na relação da despesa em saúde com vários indicadores):
- • Potenciais ganhos em termos de esperança de vida comparados com a média de crescimento da despesa no decénio 1997/2007 — Portugal situa-se entre os países que mais investiram em saúde e que conseguiram atingir o potencial máximo de ganhos possível em termos de aumento de esperança de vida;
• Quanto aos ganhos de eficiência em termos de saúde, quando relacionados com o crescimento da despesa per capita, Portugal também se situa acima da média da OCDE, tanto em menor aumento de despesa per capita (8º menos gastador no decénio 1997/2007), como em melhores resultados potenciais em termos de eficiência projectados para o próximo decénio (2007/2017) aparece como 3º na correlação das duas variáveis, só atrás do Japão e da Suíça);
• Também quanto às potenciais poupanças do sistema, num cenário de reformas projectado para 2017, em que os países se tornassem tão eficientes como os melhores da OCDE, Portugal aparece bem acima da média, colocado como o 6º país onde esse potencial é mais baixo, o que significa que apenas cinco países serão mais eficientes (Japão, México, Coreia do Sul, Austrália e Suíça).
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