sábado, janeiro 08, 2011

Da série "Frases que impõem respeito" [552]


O Cardeal-patriarca de Lisboa pediu aos sacerdotes da diocese “isenção” nas próximas presidenciais, sublinhando que devem “apelar ao voto”, mas não dizer em quem votar.

6 comentários :

A.Pacheco disse...

A igreja não é perfeita porque o homem não é perfeito e os que foram imcubidos de tomar o lugar de S. Pedro são de uma imperfeição que roça a excomungão

Anónimo disse...

pois, isso é a mensagem oficial para memória futura e absolvição da merda que habitualmente fazem. estes icar são uns alhos em disfarce, até parece que vão eleger o papa.

Von disse...

Então como cidadãos, os religiosos não podem participar da vida política. Bela democracia, ó anónimo.

Anónimo disse...

Estes passam a vida a mandar palpites sobre o sexo e o casamento sem poderem casar nem truca-trucar.

São uma espécie de treinadores de bancada do sexo e, agora, também da política.

Quem os politicasse...

Francisco Rodrigues disse...

Os religiosos, podem e devem participar, porque são cidadãos tal qual os não religiosos. No entanto, já Jesus Cristo dizia, "a César o que é de César", ou seja, apesar do fundador ser bem claro, durante quase dois milénios estas palavras foram completamente ignoradas e ainda existem muitas arestas a limar.
Os religiosos, podem e devem participar, agora as Igrejas enquanto instituições (estendendo a todos os credos) devem manter a isenção devida, estando inseridas num Estado de Direito, onde a laicidade deve ser uma das suas características. Além de que, por exemplo, no caso do cristianismo, as bases apregoam a tolerância e o espírito crítico (é esta a minha interpretação da atitude de Jesus Cristo), ora cada qual deve ter o direito às suas posições extra-religiosas de acordo com a sua liberdade enquanto ser humano.
Ser religioso, para algumas mentes ainda é sinónimo de se ser de direita e conservador, contudo a base do cristianismo não tem nada de conservadora, elitista ou autoritária, por alguma razão alguém foi pregado a uma Cruz!
Do meu plano pessoal, como Cristão, praticante da Fé Católica, não me revejo no conservadorismo, nem no espectro direito da política, mas sim na esquerda democrática e racionalmente progressista, pois é aquela que mais se adequa à minha escala de valores, com grande base Cristã.

Rabino disse...

O senhor Cardeal faz esse apelo,a seguir vem o D. Urtiga e começa a citar a oposição e depois pede desculpa se estiver enganado...Os padres , devem falar mais do que faziam antes do 25 de Abril,e abster-se de comentários politicos partidários. Procurar em nome da solidariedade,melhores condições de vida para os seus paroquianos deve ser o seu grande objectivo neste momento.