- ‘Desde o início deste ano que se percebeu claramente que a possibilidade de Portugal ter de recorrer ao apoio do Fundo de Estabilização Financeira da União, associado ao Fundo Monetário Internacional, passou a ser uma arma de arremesso da política interna.
Ajudados por uma comunicação social que trata o tema segundo a técnica do "duche escocês" (é amanhã/afinal não foi mas é depois de amanhã!), os dirigentes do PSD disfarçam mal que confiam na degradação das condições de financiamento externo do nosso país para criar o caldo de cultura de uma crise política que os isente da responsabilidade da autoria. Seria assim como que atirar a pedra e não só esconder a mão como tentar colocar na fotografia mão alheia!
Como táctica política percebe--se mais no registo de expediente útil do que propriamente como uma base de construção de uma estratégia alternativa de gestão da crise da dívida soberana portuguesa. Os seus protagonistas não deviam, aliás, esquecer-se da frase que aqui há alguns anos lhes foi dirigida quando, caminhando para a vitória eleitoral de 2002, lhes foi recordado que as instâncias e organizações internacionais relacionam-se com Estados e que a sucessão dos governos, por muito relevante que seja para as paixões políticas internas, não põe em causa a continuidade do Estado.’
3 comentários :
não põe em causa?
bom directamente talvez não
ahora que tiene....
Mas com tanta juventude sem guelra, poderá o Estado ser Governado com tanta leviandade que por aí vai no PSD?
Felizmente já muita gente(eleitores)percebeu isso...
E estes "jogos florais" não levam a nada, a não ser a um cansaço generalizado de quem ouve (ou lê ) notícias...
Resulta daí o "tal empate técnico" entre Direita/Esquerda(estou a citar notícias...
Há "coisas" que já nem deixam "mossa" nos espíritos...
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