O quadro mostra a data em que se atingiu o valor máximo do indicador no último quarto de século (isto é, desde 1985). Não só um largo conjunto de países apresentavam, no segundo trimestre de 2010, um nível de desemprego superior a Portugal (e segundo o Eurostat, são os mesmos no final do ano: Espanha, Eslováquia, Grécia, Suécia, Irlanda, Itália, Finlândia, Hungria, Polónia, França, Islândia e Bélgica), como para vários, 2009 representa o ano em que foi atingido o valor máximo do desemprego jovem: a par de Portugal, os EUA, o Japão, a Suécia, a Hungria, a Islândia e a Irlanda.
Isto não significa que não existe um problema que deva preocupar os países e os representantes políticos. Significa que quando se evoca o desemprego jovem, que é um dos problemas com que a esmagadora maioria dos países desenvolvidos se confronta hoje (e continuará a confrontar nos próximos anos), se deve tratar o problema com pinças e evitar transformá-lo numa “causa”, como se da união da indignação com um megafone nascessem soluções de que ainda ninguém se tinha lembrado. Se o problema tivesse solução fácil e óbvia, o quadro ali em cima não devia pura e simplesmente existir.
- Contributo do Pedro T.
1 comentário :
O pulha sabendo que no seu tempo o desemprego foi superior do que o atual, sonega de forma viciada essa informação, porque lhe dizia respeito.É uma sacanice e quem tem esse tipo de comportamento é um sacana.
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