terça-feira, abril 26, 2011

O mistério do chumbo do PEC 4

• Tomás Vasques, Dois passos atrás sem passos à frente...:
    Essa incompreensão aumentou quando, dias depois, o líder do PSD, ao contrário do que sustentara antes, desenvolveu, em versão inglesa, a tese segundo a qual o PEC IV não ia "suficientemente longe" nas medidas de austeridade a adoptar.

    Esta reviravolta levantou a interrogação sobre os verdadeiros motivos da rejeição do PEC IV. E quando começaram as recusas públicas de figuras cimeiras do PSD em aceitar o convite de Passos Coelho para integrar as listas de deputados, caso de Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, António Capucho ou Luís Filipe Menezes; ou as críticas implacáveis de José Pacheco Pereira ou Morais Sarmento, entre outros, percebeu-se que os motivos que estiveram na origem do derrube do governo podem estar mais relacionados com a instabilidade interna da sua liderança do que com a situação do país.

    A acelerada degradação da situação financeira após a demissão do primeiro-ministro e o pedido de "ajuda externa", percebido como consequência da crise política, evidenciaram ainda mais quão inoportuna foi a abertura desta crise política.’

1 comentário :

Anónimo disse...

Porque razão existe este líder do PSD?

Em primeiro lugar porque existe, há seis anos um líder no PS que é uma referência política que dura,dura.

O desespero é tal que; "se o não consegues vencer, imita-o".

Passos Coelho existe onde está, porque é um fenómeno resultante do mecanismo de comparação reflexa do elemento socrático; mas é apenas uma representação externa,apenas figurativa, um emblema proporcional, só isso; é o que apuramos no dia a dia, sempre que o sr Passos Coelho manifesta o seu saber.