segunda-feira, abril 04, 2011

"Recusou os sacrifícios que sabia inevitáveis e deu o tiro de partida para a crise"

Pedro Adão e Silva, A loucura de Março:
    ‘Nos EUA, vive-se a ‘March madness’, os play-offs do campeonato de basketball universitário. O país tem estado suspenso por uma sucessão de jogos que disputam a atenção mediática com o Japão e Médio Oriente.(…)

    À distância, a sensação com que fico é que ‘a loucura de Março’ atravessou o Atlântico e instalou-se definitivamente em Portugal, mas com consequências materiais graves. Na semana em que a Europa debatia uma solução sofrível, mas que pouparia o país a um desastre imediato, a opção foi inviabilizá-la. Estávamos à beira do precipício e, de braços dados, optámos por dar um passo em frente. (…)

    O árbitro, após ter acusado o líder da fase regular de escutar os seus planos, na tomada de posse, já em plenos play-offs, recusou os sacrifícios que sabia inevitáveis e deu o tiro de partida para a crise – colocando, uma vez mais, os interesses tácticos da sua posição à frente da garantia de que o jogo tinha condições mínimas para continuar a ser jogado.’

1 comentário :

Anónimo disse...

o arbitro...

that's the problem...

é preciso saber jogar contra adversarios

e muitas vezes, contra arbitros, sobretudo...

é esse o nosso problema, estamos com ele,

mas vamos conseguir com trabalho, empenho,

impedir, estraçalhar, fazer ruir, até por absurdo, suas decisões de mui arbitrio

como alias esta ja acontecendo...

eu lo creo nisso..