terça-feira, novembro 01, 2011

Da série "O homem sem qualidades"

Há uma característica na persona política de PPC que é especialmente enjoativa: a vulgaridade. De facto, PPC é um caso notável do político vulgar: vulgar nas ideias, vulgar no discurso, vulgar na argumentação e no vocabulário. Debita vulgaridades com a pose e a oratória oca dos chicos espertos que não distinguem entre ‘dizer coisas’ e ter ‘coisas para dizer’. Quem com um mínimo de experiência docente não encontrou já esta variante do tradicional chico esperto do conto do vigário?

O problema é que, como alguém disse, "It's worse than wicked, my dear, it's vulgar."
    Afonso

5 comentários :

Anónimo disse...

Ai, Ai, que a Felícia Cabrita,essa grande jornalista de investigação, não vai gostar nada de saber que andou a ser enganada e a enganar-nos e que , afinal, o título do seu livro"Um Homem Invulgar" devia ser "Um Homem Vulgar".

Rosa disse...

Erro crasso!
Enganou-se no prefixo...

Anónimo disse...

O PPC vem na sequência de políticos de direita com pouco conteúdo mas com embalagem atraente eleitoralmente.Esta táctica foi inaugurada por Reagan, e vem como reacção á escolha de NIxon que foi queimado pela própria direita por não obedecer aos grupos de interesses que o tinham colocado no poder. Desde então a direita dos EUA optou por escolher ignorantes mas obedientes, vide o dito Reagan e o G. W. Bush. Sarkosy é a versão Francesa e o Cameron a Inglesa! Só em Espanha tal opção não sucedeu. Na Alemanha a Merkel com a sua proveniencia Oriental tem cumprido!
Em Portugal o terrível Ângelo criou o rapazinho como se cria um actor da TVI e apenas lhe deu a preparação necessária para o figurino. Curso tirado embora com atraso numa Universidade Privada sem méritos reconhecidos - Um doutor á boa maneira portuguesa - dependente economicamente do dito Ângelo, e está ali para cumprir ordens! O Gaspar é pelas suas capacidades tecnocráticas e escola monetarista retrograda, quem manda no Governo. O Álvaro é a ovelha negra a quem toda a gente bate para poupar o irresponsável que se arvorou em 1º. Ministro sem nunca ter exercido nenhum cargo de responsabilidade. Enquanto cumprir as ordens dos grupos económicos que lá o puseram tem imprensa favorável e é protegido pela classe jornalistica mais vendida e cobarde da Europa. E, como diz Umberto Eco, como a malta só VÊ televisão e o concurso dos gordos, ´mesmo que alguém manifeste em sentido contrário é silenciado nos noticiários e é como se não existisse! Assim VAI A POLITICA EM Portugal!

Anónimo disse...

Brilhante, anónimo das 12:50PM

Joaquim Camacho disse...

Mas lá que tem pose, isso tem, sim senhor! É o nosso "Claudio" Schiffer", o Lá-Lá-Lá de Massamá!