quarta-feira, novembro 02, 2011

Da série "Politicamente incorrecto"

A forma como alguns governantes europeus se referem à Grécia – PPC incluído – revela ignorância, falta de respeito e, como diziam os gregos antigos, húbris.

A Europa do norte destruiu-se a si própria na guerra dos trinta anos. A Alemanha, sozinha, destruiu duas vezes a europa, num único século. Nessa Europa espreita sempre a barbárie por baixo da fina película da civilização.

Da Grécia herdámos o melhor da cultura, da civilização e do pensamento. A história da União Europeia é uma nota de rodapé comparada ao legado da Grécia clássica.
É a Europa toda que tem uma dívida por saldar para com a Grécia.
    Afonso

12 comentários :

Portas e Travessas.sa disse...

Inteiramente de acordo...a cultura Grega merece melhor por parte da CE e do Mundo

Anónimo disse...

O povo grego está a pagar pela desonestidade de politicos anteriores que não merecia ter tido. Mas teve. Assim como nós. Até aí tudo bem. Mas recusa-se a pagar , e bem, pelos politicos , banca e finanças desonestos do mundo inteiro.
E é isso que está a contecer á europa. E como se costuma dizer por cá que quem se lixa é o mexilhão, serão a grécia , portugal e talvez ainda a irlanda a pagar pelos desmandos da ganacia sem limites, e a ser forçados a sair do euro.

Eleitor investigador disse...

A História com agá grande dos papagaios descerebrados que julgam que sabem tudo e só sabem o credo: a Alemanha destruiu a Europa, o Hitler mandou matar os judeus, a Alemanha destruiu a Europa, o Hitler... etc. (repetir até à exaustão).

Olhem, já agora, o Heródes mandou matar as criancinhas, Nosso Senhor existiu, morreu e ressuscitou e por aí fora...

Eleitor investigador disse...

Já agora, se me permitem, e a propósito de «destruições da Europa pela Alemanha» recomendo fortemente a leitura do que historiadores como estes escreveram sobre o tema da 2ª GM (sobre a 1ª já nem vale a pena porque só os completos idiotas é que ainda alinham na cantilena da culpa unilateral):

David L. Hoggan
Harry Elmer Barnes
James J. Martin

Livros facilmente acessíveis pela internet, inglês necessário. Se os pontos de vista anti-socialistas forem óbice à simples reflexão, também se recomenda, por exemplo:

A. J. P. Taylor

No estado actual da Europa, frente à histeria anti-alemã, há que ler, aprender e reflectir sobre as origens do moderno pecado original europeu (sim, já data pelo menos da Guerra dos 30 anos e do seu contexto religioso, mas não foi «a Europa» que foi destruída e quase exterminada por esse conflito).

Anónimo disse...

Ora, ora, cá temos um revisionista. Visite primeiro Treblinka e depois falamos.Não esqueça que quando passar por aquelas estradas está a pisar as cinzas dos cremados pelos nazis. Sim usaram as cinzas para pavimentar as estradas. Tão ou mais desprezível do que o criminoso é o revisionista que o branqueia. Os nazis não apreciariam esse comportamento típico de raça inferior.

Anónimo disse...

Meu caro, não existe nenhuma histeria contra a alemanha, existe apenas a descoberta pela ganancia sem rosto de uma belissima falha na arquitectura do euro, a sua exploração para proveito próprio e a soberba da alemanha e frança que juntas impediram que a UE pudesse corrigir a falha atempadamente. Agora será tarde demais e não só vão cair os bodes expiatórios do costume ( os preguiçosos pigs ) como os soberbos arrogantes do norte que foram preguiçosos a agir.

Anónimo disse...

Mas o que tem o cu a ver com as calças? O essencial de tudo isso passou-se há mais de 2000 anos, não estou a ver porque deverão os gregos ser tratados de forma mais compreensiva por causa disso. Podemos é discutir a racionalidade do plano em vigor, mas este argumento, que já foi dado por Mário Soares et al., é simplesmente idiota.

Anónimo disse...

Idiota? Quem é idiota é quem só vê o dedo que aponta. O que está em causa é o respeito por um povo, por um país, por uma cultura, por uma herança. O colete de forças (também ideológico)em que querem meter a Grécia é indigno e estúpido.

Eleitor investigador disse...

Recomendado ao anónimo das 07:01:00 que recomenda a «visita a Treblinka» (e porque não ao luna-park de Auschwitz? vá-se lá saber...) porque acha que os nazis pavimentavam as estradas com macadam de cinzas humanas :

Treblinka
Treblinka, the 3D Movie

Ao anónimo das 07:35:00 que acha que «a soberba da Alemanha e França (...) juntas impediram que a UE pudesse corrigir a falha atempadamente»: e não será soberba a mais pretender que o facto de os bolsos de algumas nações não serem sem fundo para benefício de outras é «uma falha na arquitectura do euro»?

Ao anónimo das 09:23:00 que acha que «o colete de forças (também ideológico) em que querem meter a Grécia é indigno e estúpido»: é possível que sim, mas de que modo justifica ele o colete de forças (também ideológico) em que querem meter a Alemanha, certamente não menos indigno ou estúpido? Onde é que fica «o respeito por um povo, por um país, por uma cultura, por uma herança» se não se abandona de uma vez por todas a calúnia, a falsidade, a recusa em procurar a informação histórica completa?

Eleitor investigador disse...

Ainda para o anónimo das 07:01:00, este pequeno resumo das sucessivas malfeitorias de Treblinka, para quando lá voltar não se concentrar só sobre o macadam dos acessos.

Anónimo disse...

Volto a dizer-lhe: os nazis não apreciariam os revisionistas. Cometeram crimes hediondos por convicção e não andaram à procura de desculpas matreiras, comportamento que julgariam típico de seres inferiores.

Eleitor investigador disse...

@Louro anónimo das 09:56:00: «Croaaaa, porque sim, porque sim, porque sim, croaaa...» não é um argumento.

Muito rapidamente, porque tenho mais que fazer: para o caso de não ter estado a viver neste planeta durante o último meio século, a doutrina oficial (duvidar da qual pode arrastar penas de prisão em muitos países da UE) é que existiu um vasto plano do Hitler, transmitido a todos os níveis por telepatia desacompanhada de ordens escritas, para que fosse exterminada em segredo uma raça inteira, resultando em 6 milhões de judeus mortos, por meios improvisados tão extravagantemente ridículos e impráticos de assassinato em massa como o vapor, a electrocução, o escape de motores Diesel minimamente tóxicos e o pesticida Zyklon B, para já nem falar, por exemplo, na prodigiosa máquina a pedais de rebentar miolos, rival do seu macadam favorito, ou do famoso sabonete RIF, ou dos abat-jours de pele humana e das cabeças reduzidas, esse passatempo por excelência do burocrata administrativo germânico. Por outras palavras, o famoso «Holocausto» é suposto ser a mãe sem rival de todas as conspirações matreiras, a ponto de se ter conseguido o prodígio de fazer desaparecer todos os seus vestígios (por exemplo, centenas de milhares de corpos humanos resultantes de massacres prévios localizados, pretensamente desenterrados e incinerados ao ar livre, durante a retirada do Leste) e se ficar inteiramente dependente dos «testemunhos» para se «provar» o que quer que seja...