terça-feira, janeiro 31, 2012

O Chamberlain de Massamá


Hoje no Público


A Alemanha quis nomear um governador que tomasse conta do orçamento da Grécia. O diktat alemão, que foi rejeitado pela cimeira informal de Bruxelas, chocou até Sarkozy — e a própria Merkel procurou demarcar-se da exigência, imputando a responsabilidade ao seu ministro das Finanças.

Qual foi a posição do estarola que representou o país em Bruxelas? Disse Passos Coelho: “Existem melhores maneiras de a UE garantir que o apoio que presta à Grécia será bem concretizado”.

Quando os outros líderes europeus aparecem a opor-se às exigências alemãs, Passos Coelho contemporiza, vacila, procura uma via de compromisso. No fundo, o que o estarola está a dizer é que a Grécia, se seguir o exemplo do Governo português, pode prescindir do governador colonial: nós temos um ministro das Finanças que, embora português, pensa em alemão, e vamos entregando a gestão dos dossiês importantes à Comissão Europeia — depois de confiar a gestão do QREN a técnicos da União Europeia (“Grupo de Apoio a Portugal”), já aí vem mais uma carrada deles para gerir o desemprego (“equipa de acção”).

Nota: a Shyznogud e o Nuno Serra já comentaram estas declarações.

5 comentários :

Anónimo disse...

Que frouxo, haviam de propôr uma barbaridade destas quando o Socrates estava á frente do governo de Portugal e logo se veria a diferença ,de quem sabe o que á a democracia , na resposta.

Paulo Saldanha disse...

Tem toda a razão.
Até nisto Pedro Passos Coelho é frouxo.
Não é um homem veemente, assertivo, contundente e mobilizador.
É um impreparado e graxista, da mesma cepa dos Relvas e Gonçalves.Um monte de esterco.

Anónimo disse...

Será que PPC diz alguma coisa que não seja verdade? Enfim a socratice e as suas demagogias balofas e sem nexo.

Anónimo disse...

"Será que PPC diz alguma coisa que seja verdade? "

Agora sim, a frase parece-me a correcta.

Carlos Nunes disse...

Bem apanhado.