sábado, janeiro 14, 2012

Os meus, os teus e os nossos

• Ricardo Costa, Os meus, os teus e os nossos:
    ‘As regras e as promessas tácitas são “escritas” no longo caminho que os partidos traçam na oposição e ganham forma quando se aproxima o poder. Basta olhar para a formação do Governo. Neste Governo — como em todos os outros — há vários ministros que não tiveram direito a escolher os seus secretários de Estado, que às vezes nem sabiam quem eram. E esta forma de agir não se passou apenas com ministros sem peso político: Paulo Portas, por exemplo, foi obrigado a aceitar um secretário de Estado indicado pelo seu arqui-inimigo Braga de Macedo.

    Se esta prática é comum no topo do governo, como é que não havia de ser tradição na corrida aos lugares em administrações e organismos públicos?’

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