quarta-feira, fevereiro 01, 2012

“Sinais errados à comunidade”



Um sem-abrigo, com cerca de 40 anos, entrou num supermercado Pingo Doce e escondeu sob a roupa uma embalagem de champô e outra de polvo. Descoberta a coisa, a administração da Jerónimo Martins apresentou queixa. Apesar dos elevados custos que o processo acarretou à Fazenda Nacional, a Jerónimo Martins manteve a queixa para servir de exemplo e não “dar sinais errados à comunidade”.

A administração da Jerónimo Martins que não quer “dar sinais errados à comunidade” é a mesma administração que obrigou a Direcção Geral dos Impostos a recorrer às disposições anti-abuso para efeitos da determinação da matéria colectável em sede de IRC, uma vez que a Jerónimo Martins utilizara um «"itinerário" artificioso e fraudulento (…) na sua fuga ao Fisco».

O acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul, que vale a pena ler, deu razão ao Fisco, muito provavelmente não querendo, entre outras razões, “dar sinais errados à comunidade”.

11 comentários :

Anónimo disse...

parece que já nem o cavaco quer nada com o merceeiro alex.

Anónimo disse...

Será que estes cromos socráticos quando são ou se fossem assaltados não apresentam ou apresentariam queixa ás autoridades? Só demagogia mas já agora digam sim ou não pois se a resposta for negativa talvez façamos avançar alguns até Paris para assaltar o socrates. Enfim!

Anónimo disse...

se pagassem taxa de justiça ia directo para a cesta secção

Anónimo disse...

Por amor de deus, processar um sem abrigo, depois do material gamado ter sido recuperado?! Só da cabeça de inuteis que nada têm que fazer se não inundar os tribunais de merda desta.Tivesse o pingo doce de pagar para iniciar este processo e o anonimo de direita logo via onde iam parar o " sinais errados á comunidade". Não seja idiota se quer ser levado a sério.

zé da póvoa disse...

Os "holandeses" do Pingo Doce andaram a distribuir esta tarjeta para enganar o Zé Povinho, como vem sendo seu hábito. Directamente, ou através dos pasquins da Fundação, pretendem fazer lavagens ao cérebro dos seus clientes.
Esquecem-se de dizer que, em Dezembro passado, enviaram circulares aos seus fornecedores a avisar que não aceitariam que o aumento do imposto fosse imputado ao preço das mercadorias. E como os fornecedores estão amarrados de pés e mãos aos grandes merceeiros, ou aguentam ou fecham!

Anónimo disse...

mas que tem o Sócrates a ver com isto ????? irra, larguem o osso, tomem as gotas, pá.

Anónimo disse...

ladrão (o sem abrigo) que rouba LADRÃO (o que tenta vigarizar o povo português fugindo ao pagamento dos impostos devidos) tem 100 anos de perdão.

Teófilo M. disse...

Não é o merceeiro que diz que sabe bem pagar tão pouco?!

Aiken disse...

Se não pagaram taxa de justiça não eram portanto Assistentes. Se não eram Assistentes (ao contrário do que afirmou o defensor do Arguido) não se podiam opor à suspensão provisória do processo que desde 2007 pode ser requerida pelo Arguido ou pelo Ministério Público. O simpes ofendido não é tido nem achado neste âmbito

Das duas uma: ou o Arguido já tinha sido condenado anteriormente por crime da mesma natureza e não poderia beneficiar deste regime ou o Defensor esteve a dormir ao não requerer ele próprio a suspensão provisória e vem "botar faladura" para a TV convencido que assim alguém lhe irá bater à porta...

Anónimo disse...

A corja socrática se não gosta não vá fazer compras ao Pingo Doce, é tão simples e linear. Felizmente ainda temos liberdade de escolha portanto optem por outros locais para fazerem as compras se calhar o "ambiente" até agradece fica livre de ressabiados pois "truques isso é com o sócrates" e realmente foram muitos durante 6 anos e estamos todos a pagar com lingua de palmo.

SecMemo disse...

Digam lá onde é que se dá o champoo ao sem abrigo que eu vou lá e ofereço um.