João Galamba interveio hoje duas vezes na audição do ministro das Finanças na Comissão de Orçamento e Finanças:
Na primeira intervenção, realça o seguinte:
Na segunda intervenção, pediu que o ministro das Finanças se pronunciasse sobre o seguinte:
Na primeira intervenção, realça o seguinte:
- • A estratégia de “ir além da troika resultou nesta linda brincadeira — o Governo usou 10 mil milhões de euros de austeridade para conseguir uma consolidação orçamental inferior a 1% do PIB;
• A redução do défice externo não é estrutural, sob pena de, em caso contrário, o Governo ter de explicar aos portugueses que a queda do consumo, o empobrecimento e o desemprego galopante são também estruturais, ou seja, definitivos;
• As previsões fantasiosas do Orçamento do Estado para 2013;
• A flexibilização do prazo do “ajustamento” não foi para atenuar a austeridade, mas para acomodar o fracasso da política de Vítor Gaspar;
• As duas incompatibilidades da estratégia do Governo: a primeira, a redução acelerada do défice externo (através do empobrecimento) provoca um aumento brutal do buraco orçamental; a segunda, a queda do PIB agrava o endividamento do Estado, das famílias e das empresas.
Na segunda intervenção, pediu que o ministro das Finanças se pronunciasse sobre o seguinte:
- • Como resulta do relatório do Banco de Portugal publicado nesta semana, a política orçamental do Governo em 2012 conduziu à inversão da estratégia de consolidação e de desalavancagem da economia — não apenas da dívida pública, mas de todos os sectores institucionais da economia portuguesa;
• A propósito de os responsáveis máximos do FMI terem concluído que andaram por esse mundo fora a impor políticas que continham erros grosseiros (uma vez que tinham um efeito recessivo muito maior do que o previsto), como é possível que o Governo português não só não tenha explorado essa oportunidade como se mostrou embaraçado com a situação, o que indicia que a estratégia seguida no país não é imposta pela troika, antes uma escolha deliberada do Governo;
• Dados do Banco de Portugal confirmam que são bancos portugueses que têm esmagadoramente participado nos leilões da dívida portuguesa, correndo a notícia de que o último leilão, em que tanto se falou da retoma da confiança dos mercados externos, teve a participação exclusiva da banca portuguesa e do fundo da segurança social.
4 comentários :
A resposta à pergunta do joão Galamba é óbvio e salta à vista (de quem quiser ver).
Nessa altura, quando tudo falhar, o Ministro parte para Bruxelas, onde tem emprego garantido e sem cortes, com a expectativa de ser promovido pelos seus patrões do BCE/FMI, a quem serviu tão servilmente.
JC
Gaspar devia ser preso e julgado por crimes de lesa pátria.
O que ele está a fazer não defende os interesses de Portugal mas os interesses de uma força invasora estrangeira que sempre o empregou desde o inicio : a finança que anda a lucrar com a crise das dívidas públicas á grande.
Portugal vai continuar a deixar este palhaço deste traidor á vontade?
Por mim era posto de imediato nos calabouços da judiciária, não vá pirar-se como já no PSD houve quem tivesse feito, depois de deixar o país em pantanas...
Grande João Galamba!!!
Alguém que esfregue este vídeo na tromba do Cavaco.
Ele é o facínora que permite a continuação da mentira COLOSSAL e do MAIS VIOLENTO ASSALTO AO NOSSO FUTURO que já alguma vez sofremos, Vasco Gonçalves incluído - e quiçá ultrapassado!
Estes guvernantes não vão poder escapar para Bruxelas, nem para buraco nenhum.
No fim, nenhum sairá daqui com vida!
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