O estado de um governo pode avaliar-se pela capacidade de atracção que evidencia. Quando um primeiro-ministro se vê obrigado a recrutar ajudantes no próprio PSD (Manuel Rodrigues, vice-presidente da comissão política, para a secretaria de Estado das Finanças) ou entre os dirigentes intermédios da Administração Pública (João Grancho para o Ensino Básico e Secundário) é sinal de que entrou na fase de agonia.
A excepção que confirma a regra é Jorge Barreto Xavier, o novo secretário de Estado da Cultura. Este ex-vereador de Isaltino — vá-se lá saber porquê, apresentado como professor do ISCTE — foi director-geral das Artes e demitiu-se em protesto contra os cortes feitos na altura pela então ministra Gabriela Canavilhas, exactamente quando se atingiu “um máximo dos valores de apoios às artes de que alguma vez há memória”. Agora, quando o sector está “sem dinheiro mas sobretudo sem saber o que fazer com a Cultura”, aceita o cargo. Em breve, se Barreto Xavier se remexer na cadeira, Gaspar há-de chamá-lo e perguntar-lhe: “Não há dinheiro: qual destas três palavras não percebeu?”
A excepção que confirma a regra é Jorge Barreto Xavier, o novo secretário de Estado da Cultura. Este ex-vereador de Isaltino — vá-se lá saber porquê, apresentado como professor do ISCTE — foi director-geral das Artes e demitiu-se em protesto contra os cortes feitos na altura pela então ministra Gabriela Canavilhas, exactamente quando se atingiu “um máximo dos valores de apoios às artes de que alguma vez há memória”. Agora, quando o sector está “sem dinheiro mas sobretudo sem saber o que fazer com a Cultura”, aceita o cargo. Em breve, se Barreto Xavier se remexer na cadeira, Gaspar há-de chamá-lo e perguntar-lhe: “Não há dinheiro: qual destas três palavras não percebeu?”
4 comentários :
Só foi chamado porque de certeza garantiu que não se irá remexer na cadeira, tal como o antecessor que agora substitui.
É mais uma marioneta para ficar bem na foto e se fingir que algo se faz sem se fazer rigorosamente nada.O do costume, com este desgoverno.
Esta da educação (Isabel Leite) já, na altura, foi 3 ou 4 escolha.
E, por mera coincidência, é colega e grande amiga da mulher de Nuno Crato.
Claro que quando se escolhe com base em certos critérios que não a competência profissional só pode dar merda.
Se já naquela altura ninguém minimamente competente aceitava integrar esta espécie de governo, agora muito menos.
Nem uma remodelação conseguem fazer.
O ambicioso vereador de Isaltino chega ao céu!!!!
Nem sequer chegou a ser Vereador no tempo de Isaltino Morais, embora integrasse a sua lista (então ainda do PSD...). Só mesmo no tempo da Teresa Zambujo é que chegou a Vereador (e apenas até à sequente derrota eleitoral do PSD).
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