• João Cardoso Rosas, As eleições:
- ‘No caso português, se isso vier a acontecer dentro de um prazo razoável - não é para amanhã, como alguns pensam -, as eleições antecipadas permitirão suplantar a actual situação, insustentável no médio prazo, de um Governo que perdeu a maioria sociológica e que concita a desconfiança geral. Esta desconfiança liga-se, com certeza, às dúvidas de carácter em relação a alguns dos seus membros - Passos Coelho, Relvas -, mas também e sobretudo ao facto de que a política prosseguida, para além de afectar fortemente os interesses dos cidadãos, contraria o contrato eleitoral que PSD e CDS com eles fizeram.’
1 comentário :
As Eleições antecipadas são um paliativo que não basta para o estado de gangrena política em que vivemos!
Para que nos serve um Parlamento em que Seguro tenha 42% de Deputados, Passos Coelho 40% (ou vice-versa, É INDIFERENTE!), Portas 8%, o PC 6% e o BE 4%?
O mal não está só, nem principalmente, concentrado na A. R. e no atual "guverno". Pelo contrário, está metastasiado por todo o sistema político, incluindo Belém, os directórios partidários, as cúpulas da "justissa" e da comunicação social e os detentores do poder económico e financeiro.
Há o perigo de uma necessidade de refundação, sim, mas do próprio "contrato social" entre o sistema político e o Povo soberano!
Um novo 25 de Abril? Quem sabe? Mas com as armas próprias da conjuntura atual e virado contra os dominadores, concretos ou difusos, do presente. Receio ter-se já ultrapassado o ponto de viabilidade de uma regeneração política, na presente situação de desespero e calamidade que tende a agravar-se já em Janeiro.
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