
Muito embora os planos do Dr. Relvas tenham sofrido alguns percalços, ao não conseguir entregar a RTP à Newshold, a verdade é que os capitais angolanos já detêm posições relevantes nos órgãos de comunicação social portugueses: o Sol, o i, 15,08% da Cofina (que possui o Jornal de Negócios, o Record e o Correio da Manha) e 1% da Impresa.
Este súbito entusiasmo dos capitais angolanos pela informação produzida em Portugal faz crer que, a par da reconstrução da economia de Angola, há a preocupação de levar a cabo a reconstrução da História. A acumulação primitiva de capital precisou sempre de ser bem embalada para poder vir a ser trauteada pelas Helenas Matos deste mundo.
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