quinta-feira, julho 11, 2013

Autocrítica

Bárbara Baldaia e a TSF é que estavam certas.

3 comentários :

Anónimo disse...

Muito bem.

E não, não sou um robô. FONIX!

jose neves disse...

Não só a Bárbara estava ou tinha sido, mais ou menos, informada dos tópicos de intenções do Presidente. Também a Graça da Renascensa, na SIC e na véspera do discurso presidencial batia na tecla da ideia da obrigatoriedade do PS ter de aceitar um comptomisso dada a dificuldade do país e "achava" muito bem que o Presidente fizesse tal proposta.
O esquema da proposta tinha dias que estava montado e certas pedras da comunicação foram chamadas a colaborar como pontas avançadas para renconhecimento da reacção ambiente.
Claro, de mentes pobres nada de rico e capaz pode sair, tal como Passos, em tudo que tocam transformam em sucata e tudo fica pior do que estava.
Aos medíocres e incompetentes balofos auto-convencidos de grandeza tudo sai ao contrário do pretendido: enredam-se em si próprios e daí não se desenvilhaçam.

RFC disse...

Duas ou três coisas (e a falta que me faz um artigo).
Substancialmente, o que o PR anunciou ontem foi que iria empossar um governo de gestão e ignorar dialecticamente a *fórmula* (em passês e com o seu quê de secreta, em parte) de um governo de gente grande com um vice, ministros de Estado e o resto do fandango apresentado pelo Pedro do PSD. E eleições antecipadas, mas em 2014. Certo? Sobre a recusa das eleições antecipadas, nada de novo, ela era admitida pela generalidade dos comentadores que li.
Na sua plenitude, porém, à antecipação do discurso do PR sobraram poucas excepções (dele resultando este mea culpa do CC), a saber: os parágrafos da TSF e um *estranho* artigo assinado pelo Nicolau Santos no Expresso online. Ora, e essa é a minha questão, como é que um tipo aparentemente *normal* (no sentido da normalidade trazido por um candidato francês, conhecido), e que ainda há poucos meses caiu que nem um patinho no enredo do Artur Baptista da Silva (!), viu algo que nós simples cristãos não vimos?! E qual é o peso real do artigo de ontem, surpreendente repito, e, o de hoje, ao ler o que surge linkado no CC ali em cima (de agenda, à falta de melhor palavra) sem que exista algo que faça a mediação para os compreendermos a ambos? Eu não consigo, confesso.

Post Scriptum - Sobre o governo com um vice, ministros de Estado e o resto do fandango do Pedro (o PR recusou os números 1 e 2 do PSD/CDS dentro do governo, note-se), oiça-se o que disse o António Pires de Lima na Antena 1. Ao fazer o exercício, para além de nos deleitarmos com uma página do contrafactual na política portuguesa contemporânea, veremos que não é coisa de pouca monta: explica-se ali a reorganização estratégica que não existiu. O certo é que, horas depois, o ex-futuro ministro de Estado soube que ia continuar a espremer as laranjas e a descascar as peras da Compal (vale a pena recuperar o som da Antena 1 para ouvir o que ele disse na sua soberba, em carne viva). Aqui (colar no browser, se necessário): www.rtp.pt/noticias/index.php?article=665439&tm=9&layout=123&visual=61 .