sexta-feira, julho 12, 2013

Prova de morte

• Fernanda Câncio, Prova de morte:
    ‘O segundo parágrafo também encanta: os portugueses, diz o político belenense, ficaram a saber o que sucede "quando se associa uma crise política à crise económica e social". Faltou acrescentar: "Os que nasceram depois de março de 2011, ou andaram perdidos no espaço." Ah, mas espera: esta crise é diferente das outras. E é por isso que não deve haver eleições antecipadas em setembro: porque teríamos um Governo de gestão durante dois meses e se isso sucedesse o mais certo, apesar de estar tudo tão no bom caminho, era levarmos com um segundo resgate (levar com o primeiro foi ginjas), além de que há "grande tensão e crispação entre as forças partidárias", pelo que seria difícil sair das urnas um Governo com consistência e solidez". Portanto, que sugere este político que foi dez anos PM depois de uma dissolução do Parlamento pelo então presidente Soares, que é PR há sete tendo feito tudo para que Sócrates se demitisse, e que ainda na semana passada, entre a demissão de Gaspar e a de Portas, certificou que quem manda governos abaixo é e só pode ser a Assembleia da República? Que deve haver eleições antecipadas não dentro de dois mas de 11 meses. E um acordo entre os partidos do Governo e o PS quanto ao rumo a seguir nos próximos anos - para isso a "grande tensão e crispação entre as forças partidárias" já não é problema, portanto.’

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