sexta-feira, novembro 29, 2013

"A austeridade mata? A austeridade cura?"


É hoje apresentada a obra colectiva “A austeridade mata? A austeridade cura?”, coordenada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa). A Lusa reproduz extractos do contributo de Ferro Rodrigues para esta obra. Sustenta o antigo secretário-geral do PS que “o ataque à Constituição está a constituir o corolário lógico das sucessivas fracassadas tentativas de colocar a ilegalidade no centro da estratégia orçamental”, pelo que adverte: “É bom que se perceba que o regime democrático está em causa. E não apenas aqui. Para ser reversível o desprestígio das instituições e representantes, um esforço muito sério é exigido aos democratas”.

3 comentários :

Anónimo disse...

Pois é,"...um esforço muito sério é exigido aos democratas.”mas o que vemos nós? Os democratas , sem medo, juntam-se na Aula Magna , avisam para os perigos que corre a nossa Democracia e o que acontece? A direita ultra/liberal, os (des)governantes, os paineleiros ao serviço do (des)Governo, os jornalistas/comentaristas ,não perdem uma oportunidade para clamarem que o Dr. Mário Soares é um perigoso agitador , que incita à violência, etc...Infelizmente isto é o que o povão ouve e não o que escreve ou diz Ferro Rodrigues.
Por alguma razão óbvia, só se ouve falar do que disse Soares na Aula Magna, quando, na verdade, o melhor e mais contundente discurso foi feito por Pacheco Pereira.Acordai gente!

Felizmente, água mole, disse...



mesmo em pedra dura...

Unknown disse...

O que o caríssimo anónimo se esqueceu de referir, foi as culpas do Sr. Soares no estado actual da política. O que ele diz é de facto verdadeiro, mas uma enorme hipocrisia,, vindo de quem vem. Ferro Rodrigues e companhia também têm telhados de vidro. Não existe um político actual que não tenha já vendido a sua alma ao seu partido. Quer maior ditadura que o estatuto que TODOS os partidos com assento parlamentar têm nos seus regulamentos que obriga a votar de acordo como o que o partido quer, não o povo, não o deputado que representa o povo, mas o partido, e esse representa tudo e todos menos o povo. Da direita à esquerda são todos iguais só muda o discurso. O que precisamos são pessoas novas (não em idade) mas no espectro da política, pessoas que procurem servir o país pela cidadania e não pela busca de poder e riqueza como os actuais.
Estive na conferência, e tirando o "desiluminado" César das Neves, todos os oradores foram brilhantes.