segunda-feira, janeiro 05, 2015

Uma pista: seis andares e sete chaves

• Ferreira Fernandes, Uma pista: seis andares e sete chaves:
    «(…) Infelizmente, esses raros exemplos criaram o mito de que há jornalismo de investigação em Portugal. Mas alimentar sucessivas capas sobre alegados dinheiros, contas e propriedades, ainda por cima apontados como escondidos, de um ex-primeiro-ministro é tarefa impraticável no miserável jornalismo português. Poderia desenvolver o tema, mas prefiro ir direito à impotência: há um ano, nenhum jornalista sabia dizer o número de porta do famigerado apartamento de Sócrates em Paris (nem se sabia, aliás, que havia um primeiro e um segundo). Isso para concluir o óbvio: não topam prédios de seis andares e dão com um processo fechado a sete chaves! Logo, o que tem sido publicado sobre o processo, a menos que haja um hacker norte-coreano, foi dado por fontes da investigação judicial. Não me interessa o que dizem os códigos, sei o que diz a decência: uma autoridade atacar um preso pela calada - com a cumplicidade vociferante de pombos-correios - é uma cobardia, sobretudo quando a mesma autoridade se serve da lei para calar o preso.»

5 comentários :

Anónimo disse...

"Logo, o que tem sido publicado sobre o processo, a menos que haja um hacker norte-coreano, foi dado por fontes da investigação judicial."

Pois sim, mas os boçais Moreiras o que exigem é castigar exemplarmente os pombos-correios neglicenciando o castigo dos cobardes.

Causas dos que querem aproveitar a água suja do banho socrátioco para calar a boca à imprensa, mas nada dizem contra os atentados aos direitos humanos cometidos pela corporação a que também pertencem como professores de Direito.

Anónimo disse...

Na mouche

Unknown disse...

A F.Cabrita e MMGuedes andam há anos a serem informadas pela PJ ou é só um suponhamos?

Anónimo disse...

Um Bem haja a Ferreira Fernandes que tem a coragem de denunciar estes poderes perversos que tudo querem preverter.

Anónimo disse...

Ó, Cristóvão, e se são informadas pela PJ, pq é que devem ser elas a arcar com o maior ónus da violação como defende o boçal Moreira? Não compete primeiro que tudo aos agentes da lei assegurar a lei e nãos a violar? Se chamam bandidos aos pombos-correios, o que é que chamam aos agentes da lei que controlam o fornecimento da droga?