quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Leituras

• Alexandre Abreu, Há dívidas e dívidas:
    «(…) É que enquanto os juros pagos todos os anos para remunerar a dívida pública japonesa são transferidos para as mãos do próprio sector privado japonês, alimentando a procura agregada, no caso grego - e português - correspondem a uma sangria de recursos para o exterior, uma repetida punção procíclica substancial em contexto recessivo. Ora, é da incompatibilidade entre essa transferência permanente de recursos para o exterior e a recuperação de níveis de crescimento e/ou inflação que permitam reduzir o nível de endividamento que resulta a inevitável insustentabilidade da dívida pública grega e portuguesa. Não interessam apenas o stock da dívida ou o peso dos juros: interessa também a quem são pagos esses juros e o que é que isso implica para a economia. (…)»
• Paul Krugman, Weimar on the Aegean:
    «(…) Despite this catastrophe, Greece is making payments to its creditors, running a primary surplus — an excess of revenue over spending other than interest — of around 1.5 percent of G.D.P. And the new Greek government is willing to keep running that surplus. What it is not willing to do is meet creditor demands that it triple the surplus, and keep running huge surpluses for many years to come. (…)»

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