domingo, fevereiro 08, 2015

O desemprego, o FMI e a Grécia

• Pedro Marques Lopes, O desemprego, o FMI e a Grécia:
    «(…) Nessa mesma semana, o FMI publicou um relatório em que afirma que, se contarmos com os desencorajados (pessoas que desistiram de procurar emprego, mas que estão disponíveis para trabalhar) e os que trabalham a tempo parcial (pessoas que trabalham a meio tempo porque não conseguem arranjar trabalho a tempo inteiro), a taxa passa, aproximadamente, para os 20,5%. Lembra ainda que essa mesma taxa, em 2008, era de 9,5%. Mais, salienta que se não fosse a emigração em massa, sobretudo desde 2011, estaríamos a falar de outros números. Eu ajudo: de 2011 a 2013 saíram de Portugal cerca de 350.000 portugueses. Como é fácil de perceber, estes nossos compatriotas são gente na força da vida, cerca de 8% da população ativa. (…)»

3 comentários :

Anónimo disse...

...8% da população ativa e em idade fértil.

Anónimo disse...

Sou um deles. Não há dia que não pense como, apesar de tudo, gostaria de estar no meu pais, junto dos meus, junto daquilo que me é familiar. Não há dia que não pense que o investimento que os contribuintes do meu país fizeram para me permitirem aceder a uma formação pós-graduada foi, pura e simplesmente, deitado fora por quem dirige Portugal. Mas também não há dia em que os meus, aqueles que aí ficaram, não me digam que não há nada para o que eu possa regressar e me confirmem que fiz a escolha certa.

Correndo tudo bem, o meu futuro com Portugal será apenas o do emigrante que regressa nas férias para rever família e amigos e perceber o porquê de ter ido embora. E sim, sonho com o dia em que a vida me permita ter filhos. Correndo tudo bem, eles não serão portugueses. Não porque eu não o queira, mas porque outros não o quiseram por mim.

Mas são verdes disse...



pois é


e em que é que este chico esperto do pedro marques lopes ajudou à "festa", hã?


ah...