quinta-feira, abril 23, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [908] (número duplo)

    O caminho de continuar com a troika é continuar com este Governo. Não sei se se lembram, o doutor Paulo Portas até teve um contador de tempo até a troika sair, mas ainda ninguém deu pela saída da troika. A troika agora chama-se Portas, Passos Coelho e Cavaco Silva.
    Governo e maioria PSD/CDS têm pouco para defender, já que aprovaram o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas que só dizem três coisas: um novo corte nas pensões já formadas (e desta vez um corte definitivo); manutenção da sobretaxa de IRS até ao final da próxima legislatura; e manter até ao final da próxima legislatura o corte nos salários dos trabalhadores do sector público.
      António Costa, tendo acrescentado que «o Governo já começou a transitar para a oposição, centrando o debate não nas suas propostas, mas no ataque às propostas do PS», numa referência ao debate de ontem na Assembleia da República, no qual a ministra das Finanças, à beira do KO, teve de chamar de chamar de urgência o vice-pantomineiro para a salvar com uns trocadilhos de ocasião

5 comentários :

Fernando Romano disse...

Não faltam razões válidas para descredenciar este pseudo primeiro-ministro junto da opinião pública. Desmascará-lo sempre que abra a boca. É preciso que os portugueses não tenham dúvidas que elegeram um pilantra.

Agora, a tempo inteiro, António Costa e o PS estão a mostrar uma oposição que faltava.

Vamos lá pô-los na rua!

Anónimo disse...

Pois é, mas assim não vamos lá.
Entenda-se: talvez haja algo de positivo no que foi dito por outra esquerda.
Talvez tenhamos neste documento a base para um qualquer diálogo com outros actores. Há aqui propostas que podem ser discutidas. Pontas soltas, pequenos nadas. Encetar algumas conversas...
Sim, porque este governo é apenas uma sociedade de propósito específico ou sociedade veículo, não é meramente um adversário político. Está para lá disso, penso eu, muito para lá do interesse dos cidadãos. Há um inimigo declarado, todos o sabem, da maior parte dos portugueses, de Portugal.
Caramba, a esquerda e o centro democrático (sempre me apeteceu dizer isto e os últimos anos deram-me essa oportunidade) têm de se entender.
Não é fácil, mas têm de se entender.
E já vimos (por exemplo, hoje) como estas pessoas são perigosas e poderosas.
Ou seja, devemos utilizar o documento para aproximar, para reflectir,e não para iniciar novos confrontos com imensas minorias.

pedro Carrilho disse...

Se os portugueses n cnsg distinguir entre um bando de crápulas q os chula até à medula e um homem competente e com provas dadas em matéria de governação então têm mesmo a merda q merecem!

Anónimo disse...

pois é desencadear debates supostamente de 'esquerda' defendendo o tratado orçamental a austeridade encapotada e ser ainda mais à direita que o cds na tsu que diz q a defende como facultativa para os betos enquanto o ps a descapitaliza obrigatoriamente para todos a caminho da privatização mais as outras a reboque. podem mudar o cabeçalho.

Anónimo disse...

Quatro questõezinhas:

Há ou não há caminho à descapitlização da Segurança Social e porta aberta ao plafonamento?

Há ou não subsidiação estatal (logo via contribuintes ou segurança social) de salários pagos pelos empresários abaixo do salário mínimo?

Há ou não o retorno ao discurso e da direita ao retomarem a conversa/tema da TSU, legitimando o que tinha sido mais que vencido nas ruas com milhares de manifestantes eleitores do PS?

que acham os eleiores socialistas do facto de uma fabrica têxtil empregadora de centenas de operários ter de pagar muito mais de segurança social que um atelier de informática, empregador de meia dúzia de pessoas, mas com produção geradora de lucros muito mais altos por trabalhador que os da fábrica têxtil?